Depois de quase dois meses o silêncio quase absoluto vindo dela parecia que eu morava sozinho de novo, mas isso não era verdade, porque havia coisas dela aqui dentro e ela dormia ao meu lado todo dia. Mas depois da confusão no escritório ela fazia questão de não esbarrar comigo aqui dentro ou ter qualquer contato comigo se não fosse o necessário ou quando precisávamos ir em algum evento. Estávamos entrando para o quinto mês juntos e tudo parecia um saco nessa altura. Vazio e sem sentido. Coloquei a taça na mesa e me inclinei para trás quando eu escutei o barulho da porta, me levantei e caminhei, assim que eu encontrei ela, vi ela com a bolsa pendurada em seu ombro e um sorriso satisfeito estava nela. - Ana Luiza – Assim que ela me viu parou de sorrir e caminhar. - Sim – Ela olhou para

