Alice narrando Arrumei um caderno, que era de matemática e o meu penal. Saí pelo corredor, mas não me atrevi a entrar. Estava saindo gemidos daquele quarto, como não tinham vergonha na casa para fazer as coisas em silêncio. Por um segundo fiquei muito desapontada com Enzo que havia chegado até esse ponto. O que me surpreendeu é que ele apareceu ao meu lado. — Não acredito que Caíque já trouxe alguém para o nosso quarto. — Fez cara f**a e o meu coração se aliviou. — Pensei que era você com aquela vad... Gabriele. — Tratei de pronunciar seu nome correto. — Imagina. As coisas não precisam ir tão de pressa assim. — Explicou. — Veio pedir ajuda? — Apontou para os livros e eu assenti. — Deixa eu adivinhar, cálculos de matemática? — Você me conhece como ninguém. — Concordei. Enzo me acompa

