Capítulo 12

2029 Palavras

Estava escuro... escuro. Era sempre tão escuro e então... claro novamente. Era escuro quando fechava seus olhos e tentava enganar-se sobre a sua triste realidade. A realidade que o puxava novamente para lá. Para o fato de no fim, ainda ser um prisioneiro. Ser ainda um fantoche nas mãos dela. Então... estava escuro. E aí, Kaur entrava. O chicote em mãos. A maldita bota com bico fino que chutava suas costelas como um brinquedo qualquer. A dor que agora, parecia uma amiga constante. E tudo se tornava claro. Tão claro. Tão excessivamente e desnecessariamente claro. Tão brilhante, tão dourado. Ele havia amado o dourado outrora, não havia? Sim... havia amado cabelos dourados... e olhos dourados... e aquela luz que emanava de seus irmãos. Seus irmãos... onde estavam seus irmãos? Seus pensamen

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