Capítulo 7

1867 Palavras
Milena No dia seguinte peguei o dinheiro que aquele branquinho gostoso me deu e fui me cuidar porque pra ter o dote alto tenho que andar na régua, se eles já ficam doidos com a minha pessoa normal sem nada no rosto, sem tá com cabelo feito, sobrancelha imagina fazendo, aí que esses macho vão ficar malucos e eu que não sou b***a pego tudinho assim eu ache. Passei o dia todo na rua, fiz cabelo, unha, sobrancelha e ainda comprei um vestidinho babado pra ir nesse tal baile, um branquinho tatuado daquele eu vou perde? não mesmo. Cheguei em casa já era umas quatro da tarde, a Fernanda como tava de folga ficou com a cria dela. Assim que abri a porta ela me olha dos pés a cabeça. - Caralhooooo, vai pra onde assim toda arrumada desse jeito?_ Fica me olha do de cima pra baixo, eu hein. - Vou no baile, vamos? - Quê isso, tá pro crime né, nem me chamar pra ir no salão, p*****a, não sei se vou pro baile assim toda desajeitada._ Era só o que me faltava, vai com essa inveja e olho grande pra lá mermã. - Para com isso, tem nada desajeitada aí não, vamos, quero tanto conhecer um baile, nunca fui em um, na minha cidade não tem. - Aí tá bom, só vou por causa de você tá, vou chamar uns parceiros pra ir com nós, a Jennifer com certeza vai querer ir também. - Ben capaz mesmo. qual o melhor horário de chegar no baile? - Uma da manhã, é nesse horário que o baile fica uma uva. - Então perfeito, vamos sair nesse horário. - Tu tá bonita pra c*****o hein, porra._ Isso aí já é querendo saber quem me deu dinheiro pra eu tá toda arrumada assim, já conheço essa peça. Estava conversando com a Fernanda quando meu celular chegou mensagem. - Oi bebê._ Com certeza é algum macho que eu dei meu número pra tá me chamando de bebê assim, só preciso saber qual deles já que eu já distribuí meu número nesse morro todo. - Oi, quem é? - Rubinho gata._ Ele fala e eu fico sem saber que Rubinho, até que me lembro do gostosão do dono do morro. - Ah já sei quem é, e aí, tudo bem? - Tem como ficar melhor._ Hum, espia. - Ah é? e como? - Tu aceitar sair comigo hoje._ Se eu não tivesse um pauzão pra sentar lá na Rocinha eu ia delícia, mas primeiro vai ser o da Rocinha que foi mais de atitude, você eu marco outro dia. - Poxa, hoje não vai dar, vou ter que sair. - Já marcou outro esquema né, sapeca tu._ Gargalhei, e não é pouco. - Não, vou sair com a Fernanda, a menina que eu moro junto. - Ah tou ligado, mas ver um dia aí, marca pra nós sair, quero te conhecer melhor._ Sei bem o melhor. - Tá certo, quando tiver um tempo te aviso. - Valeu bebê, fé aí, vou me sair aqui. - Tá, beijos. Nem estava lembrada dele, não me chamou no mesmo dia, achei que nem ia chamar mais, mas chamou e tá interessado, ui delicia. - Tu não sabe quem acabou de falar aqui comigo._ Falo pra Fernanda. - Quem mulher? - O Rubinho. - Que Rubinho? - O carinha que eu te falei que veio aqui me falar das regras daqui._ Ela arregala os olhos. - Ele é o dono do morro tá, nem inventa garota, não vai inventar de dar pra bandido, essas porras não vale a comida que come e sem contar que se minha mãe descobre que eu estou com uma pessoa que se envolve com bandido ela me deserda na hora. - Nossa não sabia que ele era bandido, vou até bloquear aqui. - Isso, melhor coisa que tu faz, isso evita bastante confusão._ Ata que eu vou bloquear, ou vou me limitar porque aquela velha não gosta de bandido, dou pra quem eu quiser, b****a é minha. Disse que bloqueei mas não bloqueei c*****o nenhum, não é todo dia que tem um dono de morro querendo sair comigo. Quando deu umas onze da noite começamos a nós arrumar. - Vou banhar._ Falo. - Vai lá, cuidado pra não borrar a maquiagem._ A Fernanda fala, ela tinha me maquiado, a verdade é que eu nem gosto de andar muito maquiada, prefiro o meu rosto natural mesmo, ainda mais se for maquiagem forte.. Saímos de casa era meia noite e meia, ia descendo e os caras passamos na moto tudo olhando. - Gostosas._ Um passa gritando, gargalhei e a Fernanda permaneceu de cara fechada, toda careta essa mulher, por isso que não pega ninguém, não dar bem gostoso, praga. - Chamei a prima da menina que o Rodrigo tá pegando tá. - Ah foi? e ela é de boa? - É sim, ela é bem de boa, e quem gosta de luxar é ela, os rolês com ela são f**a, ela deixa todo mundo forte, papo de ninguém nem pagar nada._ Quando eu digo que é interesseira, só quer venha nós. Chagamos na praça, e encontramos a menina, um preta bonita do c*****o, tava num salto alto, vestidinho curto, certeza que ia chamar a atenção, mas gostei mais dessa de quê aquela que o Rodrigo comeu. Pedimos um Uber e fomos para o baile, chegamos, gente coisa de outro mundo, todo lugar que você olhava ou passava tinha homem armado, fiquei louca, cada um mais gostoso que o outro. - Vamos ficar ali no cantinho, dar pra gente beber e dançar de boa. _ A mina que encontramos na praça fala, ela se chama Ariane. - Vamos Ari, também não gosto de ficar muito no meio do povo não, se rolar alguma briga é foda._ A Fernanda fala, eu só fiz concordar com a cabeça. Fomos pra onde elas queriam, eu percorri o olho pelo local, dava pra ver tudo já que ficamos tipo que em frente a uma loja e tinha uns degraus ali, dava pra ver o baile todo, tentei ver se via o branquinho tatuado mas tava entupido de gente, seria meio que impossível, então eu desencanei dele, comecei beber com as meninas, aí o álcool começou bater, aí fudeu, fico completamente louca, a vergonha que eu já na tenho some toda, comecei dançar, jogar a raba pra cima, descia rebolando até o chão, levantava fazendo quadradinho. - Quê issooooo? viada dar aulas na dança._ A Fernanda fala. Eu só fazia rir, tava ligando para nada. Os carinhas que tinha perto já tava me olhando, encarando mesmo, e eu bancando a sonsa, nenhum deles me interessou, chegou um momento que eu estava dançando tanto que chamei a atenção do baile. - c*****o essa novinha é f**a mané, olha como tá todo mundo olhando, só quero sair com você agora, quê isso virar a atração do baile só por estar dançando._ A Ariane fala, e eu só metendo dança. Um tempinho depois chega um rapaz me entregando um combo de whisky. - Chefe mandou pra tu._ Fala e eu Franzi a testa. - Que chefe menino?_ Ele para do meu lado. - Olha na direção dessa mina de vestido aí, lá na frete o de camisa preta, olha na namoralzinha, sem espanar nada._ Olhei e lá estava o gostosão do branquinho tatuado, c*****o que delícia, Fiquei louca na hora, mordi os lábios e ele só deu um sorrisinho de lado e passou a língua nos lábios. - Gostoso._ Falei pra mim mesma mas o carinha que estava do meu lado escutou. - Não olha assim c*****o, disfarçar essa porr@ se não vai dar r**m pro chefe, ele falou que vai ficar mandando bebida pra tu e tuas amigas, que quando ele for se sair ele te aciona. - Tá bom._ Fiquei como, eufórica, já achei que tinha perdido a minha noite de vim aqui e não ter encontrado ele, só não entendi esse negócio de vai dar r**m pra ele, enfim, não entendo e nem estou querendo entender. As meninas tudo querendo sabendo quem mandou as bebidas. - Quem mandou esse combo?._ A chata e careta da Fernanda pergunta. - Não sei, deve ser algum c***a que gostou de mim, sei lá. - Mas o carinha que veio entregar é envolvido, isso significa que quem mandou é envolvido também._ Ela fala e eu me seguro para não revisar os olhos, o que essa mulher tem tanto conta envolvido hein? cada uma. - E esquece isso Fernanda, já tá aqui vamos beber, encher a cara ué, melhor que economiza o nosso._ A Ariane fala, glória alguma sensata aqui. - Tá né, então vamos nessa. Começamos a beber, passamos o baile todo forte, o branquinho representou legal, faltou nada pra nós, só não botou a gente no camarote porque a chata da Fernanda ficou com pé atrás querendo saber quem era o macho que tava bancando tudo, insuportável, ao invés de aproveitar fica botando gosto r**m. Já era uns 5 da manhã, eu já estava pra lá de loucona, só botando whisky pra descer. O Branquinho tava a todo momento me olhando de onde ele estava, mas a umas meias horas ele tinha sumido, já estava achando que ele tinha ido embora, mas voltou, me deu uma encarada pesada e eu retribui, ele foi se saindo e deu sinal com a cabaça pra um dos homens dele que logo fez um sinal pra mim, já sabia o que significava.. - Vou ao banheiro. - A gente vai com você pra você não ir sozinha. - Não precisa, eu vou rapidinho._ Já fui falando e saindo, entrei no meio da multidão e fui atrás do carinha que me deu sinal. Chegamos em uma rua meia escura, ele sobe na moto. - Sobe ai mina que eu vou te levar pro chefe._ Subi na moto e ele foi entrando pelos becos, depois fui subindo o morro. Paramos em frente a uma casa, desci. - Pode entrar, ele já tá te esperando. - Tá bom, obrigada._ Segui na cara de p*u até a porta já que eu nunca tive vergonha pra essas coisas, entrei e vi ele de costa, tava fumando já que o cheiro de maconha tava forte, fechei a porta atrás de mim e ele se virou me olhando toda. - Tu veio mermo, achei que não iria vim._ Fala me encarando. - Fiquei louca querendo dar continuidade de onde paramos._ Falo e e vou me aproximando dele, o mesmo mete aquela mãozona na minha cintura e me puxa pra ele, fazendo colar o meu corpo no seu, abaixa a cabeça e me beija, retribui, ele mete a mão no meu cabelo e beija num ritmo frenético, me puxa para o colo dele, eu já estava pulsando pra c*****o, ainda mais quando senti aquele volume na minha x**a, Fiquei louca querendo ele logo dentro de mim. Comecei a me mexer querendo sentir mais do seu contado. - Tá com um fogo desgraçado né bonequinha?! - Você não imagina o quanto. - Eu vou apagar esse seu fogo, matar essa sua fome de piroca, vou fuder essa bucetinha até você não aguentar mais.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR