5

1105 Palavras
Clarissa - A filha do dono do morro: Capítulo 9 Clarissa narrando A ideia de abrir o labotario dentro do morro, reabrir, era algo que eu sempre tive na minha cabeça e já tinha colocado em ideia para o meu pai mas ele sempre me negava , mas dessa vez até eu me surpreendi em ele ter deixado. — Seu pai deixou? – Camila pergunta — Sim – eu falo – até parece mentira! — Ele acha que você não vai conseguir. — Ele não conhece a filha dele – eu falo para ele – se eu conseguir fazer isso funcionar, ele vai me colocar no comando junto dele! — Você está falando sério? — Fizemos um acordo e uma coisa que meu pai tem, é palavra! — E se você não conseguir? – ela pergunta – qual é o contra? — Eu deixo essa ideia de lado! – eu falo para ela – mas não existe essa hipótese, eu vou conseguir! – ela me encara e eu abro um sorriso – e você vai me ajudar — Nasci para ser uma princesa! – ela fala — Princesa do pó amiga – ela começa a rir – vamos vamos Camila, fizemos química durante alguns anos para colocar isso a funcionar! — Porque não podemos ser que nem suas irmãs? Duas princesas metidas dentro desse baile – eu falo rindo — Deus me livre, pensa eu sendo que nem elas? Nossa , Eca! – eu falo e ela começa a rir — É isso que elas devem achar de nós – Camila fala rindo. Eu e Camila somos amigas desde a infância e dividimos o mesmo neurônio, nenhuma de nós é patricinha e nem gostamos dessas coisas cheias de frescuras, somos feitas para estar no movimento. A gente adorava um baseado, bebia qualquer coisa que tivesse álcool, adorava uma festa e até dividia os crush, mas nossa parceria era maior do que qualquer coisa, a gente era parceira de vida. E sei que ela era a pessoa certa para estar no meu lado nesse momento. — Eu vi Felipe se engraçando para sua irmã – ela fala — Rhanna acha que ele é um principe encantado, m*l sabe que é um sapo fedido – Camila começa a rir — Muitos estão comentando sobre ele – ela fala — Eu sei! – eu falo – mas meu pai para apaziguar as coisas, assumiu a culpa, mas a gente sabe que foi aquele tonto que tirou a vida daquela mulher. — Coitada, estava grávida! — Uma pessoa inocente e o lema do meu pai, é, os inocentes não pagam pelos inimigos! – eu falo – ela deveria estar viva , ela e a sua filha, com a família dela. — Logo vem chumbo grosso – Camila fala — Na verdade, estou achando estranho que a policia ainda não entrou aqui – eu falo para ela – já era para a policia ter invadido. Quando ver eles vão mandar um cavalo de troia. — Você acha? – ela pergunta — Estou pensando em várias opções, mas tenho certeza que meu pai também está tenso – eu falo para ela – porque ele sabe que o silêncio é o maior inimigo! Capítulo 10 Miguel ( Sampaio narrando) Antes de subir o morro, eu vou até a uUTI para ver Luna, eu me abaixo olhando ela dentro da incubadora e sorrio. — Eu prometo que vou vir te visitar todos os dias – eu falo para ela – mas vou vingar a morte de sua mãe,. Aquele filho da p**a vai morrer! E vamos embora para bem longe. Não tinha um dia que eu não sofria pela morte de Laura, uma morte tão c***l e fria, totalmente injustiçada, sem motivo nenhum para aquilo tudo. E se ela tivesse ido direto a delegacia, ela teria ficado viva, eu me sinto totalmente culpado pela sua morte, mesmo sem ter atirado o gatilho, em não poder ter salvo ela a tempo, por não ter atendido ela antes, tudo poderia ter sido diferente, a gente teria um futuro criando a nossa filha mas agora eu não seii o que seria, só sei que eu vingaria a sua morte. Eu saio de dentro do hospital, eu estava tranquilo porque sei que a mãe de Laura está com ela e cuidaria bem dela enquanto eu estivesse fora, mas viria todos os dias visitar ela. Eu subo o morro com uma mochila. — Ei ei – um vapor armado me para – quem é você e o que quer aqui? — Sou enviado pelo Pyetro – eu falo e ele me encara – Miguel. — Deixa ele passar – um deles fala – já estamos sabendo que ele vinha. — Passa – ele fala — Jonas – ele fala – sou o gerente da boca — Miguel – eu falo – Pyetro disse que poderia ficar aqui por um tempo até as coisas se resolverem. — Sim – ele fala – pegaram pesado para cima de ti por lá em. — Tu não tem noção como – eu falo para ele – to a disposição para qualquer coisa! — Assim que o terror gosta – ele fala – vou te mostrar onde tu vai ficar, coisa de rei! Melhor dos barraco aqui na favela. Ele me mostra o barraco e eu encaro ele. — E ai gostou? – Jonas pergunta — É o que eu preciso – eu falo para ele — Cola comigo, que eu te mostro o morro todo – ele fala – não é difícil de se entender por aqui, só tem que ficar na sua para não arrumar problema, mas se tu é cria do Pyetro, pode ter certeza que aqui tu tem muito que crescer. Nos saímos de dentro do barraco que ele tinha me arrumado e confesso que não estava com medo nenhum de estar aqui no morro ou de ser reconhecido, eu era pplicial novo na cidade e estava mais interno do que externo, quase ninguém me conhecia, entramos na boca e eu vejo pela primeira vez de perto aquele filho da p**a do Terror, tento me manter calmo porque a minha vontade era matar ele com as minhas próprias mãos. — Terror, esse é Miguel cria do Pyetro – Jonas fala — E ai – eu falo para ele — Miguel – ele fala se levantando – Pyetro é braço forte nosso, se tu é cria dele, é cria nossa também. — Estou a disposição – eu falo para ele — Não foge de nada? – ele pergunta — Não – eu respondo — É dos nossos! – ele fala
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR