Anne sempre teve uma ligação especial com o lado cigano de sua família. Mesmo com seu pai tentando apagá-lo de sua vida, ela nunca conseguiu deixar de se encantar com as tradições, os costumes e as surpresas que esse mundo trazia. Era como se ela tivesse nascido para ser parte daquelas histórias, dos rituais, da magia que a cultura cigana envolvia. As músicas, as danças, os feitiços e as rezas, tudo aquilo era mais do que apenas tradições — eram pedaços de quem ela realmente era. Agora, ao saber que estavam indo para o acampamento, ela sentia uma mistura de emoções. A empolgação tomava conta de seu coração, principalmente quando percebeu que, junto a Pietro, ela e as crianças estariam em um lugar onde ela poderia sentir de novo um pouco dessa conexão com suas raízes. Ela correu até Pietro

