Em todos os anos que conheço Taehyung nunca tinha vido na casa dele, eu também nunca imaginei que somada a todas as outras coisas Kim Taehyung fosse um filho da p**a rico pra c*****o. Ele mora em um bairro luxuoso, em uma casa que cabe um Kim Taehyun, uma esposa de Kim Taehyung, três cachorros e mais uns cinco filhos.
Depois de admirar o local por um tempo eu toco a campainha. Uma...Duas... três vezes.
Aquele garoto só pode estar de s*******m.
— KIM TAEHYUNG! - Toco a campainha freneticamente.
Não demora a aparecer na porta uma figura super fofa.
Os cabelos pretos e volumosos estavam desgrenhados ornamentando seu rosto inchado e marcado pelas linhas do corbetor. Seu corpo estava coberto por um pijama de seda azul marinho, mas alguns botões da sua blua estavam abertos expondo a pele de seu peito levemente definido.
Santo Deus por que parece que tem um imã puxando meus olhos para aquele pele exposta?
Ele abre a porta para mim e nós adentramos sua casa. Ele senta no sofá logo em seguida com uma cara de sono e um biquinho.
Desde quando ele é tão fofo?
- Dormindo a essa hora?
- E tem hora para dormir? - Sua voz era bem rouca, como a de quem acabou de acordar ou está a um longo período sem falar.
Aquela voz soava tão sexy e novamente sem minha permissão meus olhos rolaram para sua pele exposta.
- Quer uma foto? - Um sorriso convencido enfeitava seus lábios.
Eu desvio meu olhar para um canto qualquer da enorme casa.
- E os seus pais? - Eu não estava realmente interessada, mas precisava mudar de asunto ou morreria de constrangimento.
- Eu sou emancipado.
— Por que? - A curiosidade fala mais alto e eu ignoro a grande problabilidade de levar uma patada.
- Meus pais viajam muito e eles não tem tempo para cuidar de mim então... - Joga a cabeça para trás a apoiando no sofá.
- Sinto muito.
- Pelo que? Eu tenho minha liberdade e vejo os meus pais de vez em quando. O que mais eu iria querer ?
— Vamos começar o trabalho? - Não queria criar uma conversa profunda sobre como o amor e a prfesença dos pais é importante na formação dos filhos.
- Tanto faz. Você que vai fazer tudo mesmo.
— Não querido. Eu não vim até aqui atoa e não vou me matar para dar nota pra você. Se você quiser nota em biologia e quiser se manter na equipe de tênis é melhor mexer essa b***a e me ajudar a fazer o trabalho.
— Você é má, Sook. - Faz uma careta sofrida. - Eu estou todo quebrado da limpeza que tivemos que fazer ontem.
— Me poupe, Kim Taehyung. Eu fiz a maior parte. - Cruzo os braços.
— Não desvalorize o meu trabalho. Eu trabalhei duro.
Reviro os olhos.
— Começa ai. Eu vou tomar um banho e procurar algo para comer. Mas não precisa ficar agressiva, - fala quando me ver abrir a boca par rebater - eu vou voltar para te ajudar. - Ele fala e sobe a escadaria.
Bom, Kim Taehyung era rico, então sua dispensa deveria ser recheada de delícias. Além disso, eu não começaria o trabalho sozinha, do jeito que ele é filho da p**a iria enrolar até me deixar fazer tudo sozinha.
Vou até sua cozinha e abro a geladeira me sentindo um tanto decepcionada, para um adolescente rico e emancipado a geladeira dele era bem broxante. Onde estavam os doces? Tortas? Pizzas? Havia apenas comida substancial alí, decepcionante. Ignoro as frutas levando minha atenção para o queijo que havia ali e o pego. Faço o mesmo com os ovos, frango, refrigerante e leite condensado que havia no local. Faço omeletes e com o leite condensado faço um doce brasileiro muito bom que a minha mãe me ensinou.
Eu deveria ser uma pessoas má e fazer comida só para mim, mas o que posso fzer se Deus me agraciou com um coração? Por falar em bom coração isso com certeza pe algo que o Kim não tem, ninguém demora tanto no banho. Aquele filho da pota deve estar enrolado achando que eu estou fazendo o trabalho. Típico.
Eu ponho pratos copos e talheres suficientes para nós dois em cima da bancada da cozinha e ponho as comidas que preparei também.
— O que você fez?! - Ele aparece do nada me assustando.
Ele aparece do nada me assustando.
— No meu caso um lanche, no seu um café da manhã. Mas isso só porque eu sou uma boa pessoa, você não merece.
- No que você tocou fogo? Quebrou o que?
- Eu só fiz um lanche seu m*l agradecido! - Bato em seu ombro.
Ele semicerra os olhos.
- Tem veneno, né?
- Não foi você mesmo quem disse que eu gostava de você? - Sorrio.
- Amores não correspondidos podem causar transtornos.
Meu sorriso se desmancha.
- Apenas coma!
Ele se senta com um sorriso no rosto e se serve com um omelete. Faço o mesmo.
— Nada m*l, pabo. Você sabe fazer um bom omelte.
— Meu Deus, calma. - Faço drama. - Eu estou ouvindo um elogio vindo de você, é isso? Ou ouvi um elogio vindo de você?
— E por que a surpresa? Se tem algo bom a ser dito eu digo e principalmente pra você já que é difícil encontrar algo positivo. - Dá seu melhor para engolir a risada que quer escapar dos seus lábios.
— Por que você é assim, hein? O quê que eu te fiz para você me odiar?
— Eu não odeio você, pabo. Somos amigos.
— Ótima amizade. Super saudável.
— A gente só se estressa mais que o normal. - Apoia a cabeça na mão e me olha docemente. - Odiar você.. Mas é uma pabo mesmo. - Sorri.
— Nossa, o jeito que você me insulta é diferente. - Finjo estar encantada e ele ri.
- O que é isso? - Aponta para o doce.
- Brigadeiro.
- Birigaderô.
Ai que fofinho!
- É um doce brasileiro.
- Não parece bom. - Faz careta de reprovação.
- Ya! Não julgue pela aparência!
- Não vou comer isso.
Eu não fazia questão que ele comesse porque o doce é uma delícia e ficaria tudinho para mim, mas o fato de ele estar sendo tão reltante fez desse caso para mim uma questão de honra.
- Vai sim!
- Vou não!
- Vai!
Pego uma colher e pego um pouco do doce.
- Experimenta.
- Não!
- Come logo! - Aperto suas bochechas fazendo sua boca abrir e o faço comer.
- Agressiva! Isso... É bom!
- Eu não disse?
- De que é ?
- Segredo. - Sorrio e como o resto do doce que ficou na colher.
- Me conta.
- Não.
Ele pega a colher e começa a comer mais.
- Depois você continua. Vamos fazer o dever.
— Uhum - encehe a colher - vamos lá pro meu quarto.
Ele sai da cozinha e sobe as escadas e eu pego o material correndo atrás dele logo em seguida. Entro no quarto pelo qual o vejo atravessar e me deparo com algo que eu não esperava.
- Um leão de pelúcia? - Tento segurar o riso ao vê-lo deitado abraçado a pelúcia.
- Algum problema?
— Não é algo que eu esperava do popular, pegador e tênista da escola.
- É só uma pelúcia.
- Que fofo. Ele é só um neném. - Zombo.
- Vamos logo fazer esse trabalho!
- Então levanta. - Falo me sentando e pondo as coisas numa mesa que havia em seu quarto.
- Começa ai, eu te ajudo depois.
Reviro os olhos mais uma vez. Esse garoto ainda vai me fazer perder as iris dentro do meu cérebro oi algo assim. No fim, eu já sabia que faria tudo sozinha.