Como ser um submisso - Capítulo III

1704 Palavras
— Sim, Senhor. — Jamie acenou, se preparando. Por algum motivo, confiava naquele homem que ele m*l conhecia, sua voz soando calma e no controle, assim, o acalmando junto. Ainda com a venda sob os olhos, tateou até encontrar os ombros dele e os segurou, sentindo o contorno dos músculos fortes e bem definidos através da roupa. Se manteve relaxado e com as pernas separadas, deixou que ele o virasse, que o agarrasse pela cintura e o colocasse de costas contra aquele peito largo, o fazendo se sentar no colo dele. Assim, costas contra peito, sentiu seu novo senhor tatear ao redor e ouviu o som de um zíper abrindo. — Não se preocupe, estou colocando a camisinha. Agora, preciso que você respire fundo. Jamie fez. Ele respirou e no próximo instante uma cabeça gorda roçava sua entrada, a maior que ele já tinha sentido. Tão apertado, mas de tão apertado que estava que… não ia entrar, ele tinha certeza. Essa cara iria o arrebentar e o deixar aberto para sempre, mas... então, ah! Aquelas mãos acariciaram suas pernas e abdômen e com a distração, a cabeça se forçou para dentro e entrou, o abrindo e o fazendo gritar como ele nunca tinha feito antes. — Ah! Bem assim, se abra para mim. Só mais um pouco, eu sei que você consegue. Tudo bem, Jamie conseguia. Ele… ah… ele conseguia. Sim! Seu Senhor segurou uma de suas pernas para cima e pela primeira vez na vida, Jamie se sentiu verdadeiramente exposto e humilhado, imaginando o que Jason iria pensar dele, sabendo que eles tinham pessoas os assistindo pelas vozes no quarto. Mas… ah, lentamente, ele se sentiu dilatando, centímetro por centímetro, cada empurrão levando Ele para mais fundo, encontrando sua próstata no processo e o fazendo guinchar. Ele iria gozar, tinha certeza disso. Iria gozar rápido e forte, como nunca antes, com só um pênis dentro dele para ajudar. — Senhor, por favor. — Sussurrou, envergonhado, lutando contra a vontade de se esconder. Era a primeira vez que pedia por qualquer coisa. No final das contas, seu trabalho ali era agradar e não ser agradado. — Você quer gozar? Quer que eu toque nessa coisa pequeninha no meio das suas pernas ou quer gozar só no meu p*u? Tão gostoso, gatinho. Oh, ninguém antes havia o chamado de gatinho. Nem com tanto carinho e desejo na voz. Iria gozar a qualquer momento, agora. Iria… — No… no seu… — Mas já era tarde, Seu Senhor segurou em sua cintura, fazendo o resto do m****o entrar e o acertar em cheio, onde somente brinquedos tinham alcançado. — Oh, olhe para isso, gatinho. Eu não sabia que uma coisa tão pequena poderia produzir tanta p***a. — E Jamie fez outra vez, porque Seu Senhor pediu que ele fizesse. Olhou para baixo quando Ele tirou sua venda, observando seu m****o espasmando e gozando, sem ajuda alguma, só com Seu Senhor se movendo devagar dentro dele, continuando a acertar sua próstata repetidamente, de novo e de novo até a exaustão. Jamie se encostou no peito dele e deixou que ele fizesse o que bem entendesse, deixou que Ele roçasse em sua próstata sensível e dolorida, o abraçando pela cintura bem apertado, sussurrando coisas que Jamie no momento não tinha a capacidade mental de entender, não se atrevendo a virar a cabeça e ver quem era que havia o fodido tão gostoso; era uma das regras dessas noites, Jamie não podia saber a identidade da pessoa. Se Jason decidisse lhe contar, tudo bem, do contrário, ele não deveria espiar, senão correria o risco delas nunca mais acontecerem. Por fim, soltou um choramingo de dor e fechou os olhos, deixando que a sensação o levasse para mais longe, enquanto que o homem ao redor dele pulsava e se esvaziava na camisinha, o segurando bem apertado. *** — Isso foi tão excitante! — Alex escutou Olivia dizer ao fundo. — É, totalmente valeu a pena vir só para olhar. — Luca concordou. — Agora que vocês já viram… — Foi a vez de Jason dizer. Escutou passos pelo assoalho velho e uma porta bater. Entretanto, nada disso era importante, Jamie dormia, já limpo e com uma coberta em cima dele, respirando calmamente em seus braços. Jamie realmente parecia um anjo, suas feições eram tão suaves e sua pele tão macia que ele não devia ser desse mundo. Agora, como Alex nunca havia ouvido falar sobre o caçula da família, não sabia explicar. Deveria estar muito distraído nesses últimos anos para notar, era a única explicação para perder tudo isso a sua frente. — Eu posso falar com você? — Jason disse da porta, o chamando para a sala. Tirou os braços que estavam em volta de Jamie e se levantou sem fazer barulho, seguindo Jason pela sala até a cozinha. — E então? — disse se sentando. — Eu preciso que você cuide dele. — Jason olhou para baixo e jogou fora a água que bebia distraidamente. — Cuidar dele? Eu nem conheço o garoto. Acabei de chegar da Europa e ainda nem desfiz as malas. Como eu poderia cuidar de uma criança? Ele não tem família? — Não é isso que eu quis dizer. Ele tem família, ainda que seja pior ainda. Quero que você seja o dominante dele. E ele não é uma criança, tem dezenove anos. — Dezenove, quase um menor de idade…e eu? Um dominador? Tipo… chicote, couro e dominação? Dominação de verdade? Não, muito obrigado. — Por favor, Alex. É muito importante para mim. Ele é tão influenciável e inocente. Eu não quero deixá-lo sozinho. Por favor, pelo menos seja amigo dele. Tente o conhecer um pouco. Vocês podem ser amigos, não podem? Alex pensou um pouco. Isso ele podia fazer. Não era a primeira vez que protegia alguém de outras pessoas ou delas mesmas. — Tudo bem, eu posso falar com ele. Mas é só o que eu posso prometer. — Muito obrigado! Você não vai se arrepender. Era o que esperava. *** Alex não sabia quanto tempo ainda aguentaria. Endireitou as calças de forma confortável e arrumou os cabelos antes de entrar na sala. Parou no meio da passagem e observou a imagem que lhe era oferecida. Lá estava ele, o pequeno e inocente Jamie que corava ao menor elogio e que sempre se oferecia para ajudar. Ah, tão doce e adorável. Tão jovem. Jovem demais para o que suas fantasias insistiam em lhe mostrar, mesmo que ele soubesse que Jamie deveria fazer coisas piores com Jason. Se sentia culpado apenas por pensar. Não importava quantas bocas ou mãos estivessem interessadas em ajudá-lo, nada tirava Jamie de sua cabeça. Das duas. Talvez se pedisse com jeitinho, Jamie o ajudaria. Não seria a primeira vez. Aproveitou seu atraso e contemplou por só mais um momento a cena sem que Jamie percebesse sua presença. Não queria fazer o garoto corar, gaguejar ou se esconder atrás de livros. Bem, talvez a parte de corar não fosse tão r**m assim. Jamie se inclinava sobre a mesa ao lado da qual costumavam ocupar e falava com Cécil, compenetrado. Ele tinha o quadril para cima e arrebitava a b***a redonda e firme, se apoiando com um pé no chão e depois mudando de lado, como se estivesse cansado de ficar em pé, quase ritmicamente. Hmmm. Arrumou as calças novamente e se aproximou de Jamie, o segurando pela cintura suavemente. Suspirou. Jamie imediatamente parou de se mover. Ah, assim estava melhor, dessa forma não ficaria tentado a espalmar aquela bundinha gostosa. — A-alex? — Jamie gaguejou e ficou quieto por um momento e então relaxou. Não foi a reação que esperava. Jurava que havia escutado um gemido. Haviam feito um bom progresso até ali. — Garotos bonitos não devem empinar a b***a por aí. — Alex acariciou a cintura de Jamie, por cima das roupas largas por mais um momento e o soltou, sentindo a falta do corpo quente e pequeno junto ao seu. Como se tivesse levado um choque, Jamie endireitou a coluna e escondeu o rosto, se recusando a olhar para ele e se focando em Cécil. — Não estava empinando nada. — Disse ainda olhando para Cécil. — Odeio quando você faz isso. — Eu sei. Me desculpe. — Jamie olhou para ele e franziu a testa, emburrado. — De verdade. Mas, então, ele sorriu. Abraçou Jamie, o virando de frente e lhe deu um longo beijo no rosto. Jamie guinchou quando foi levantado do chão e bateu em seus ombros até que ele o soltasse. — Pronto. Não foi tão r**m assim. — Seu i****a! Porque-- — Se os dois pombinhos já terminaram, podemos começar a aula. Alex sorriu mais. Amava aquele professor. Podia ver o sorriso disfarçado por detrás dos óculos finos. — Me desculpe, professor Hale. — Disse sem se sentir nenhum pouco arrependido. Se colocou ao lado de Jamie que já estava sentado, tentando parecer invisível, e colocou um dos braços em volta do corpo menor, puxando sua cadeira para mais perto de Jamie. — Você poderia, por favor… não se sentar tão perto? — Jamie sussurrou olhando para frente com o rosto ainda corado, não parecendo tão incomodado assim. Pelo menos para Alex. Tão lindo. — Eu preciso. Esqueci meu livro em casa. — Ou talvez os tivesse deixado de propósito. Para provocá-lo ainda mais, abaixou a cabeça e fingiu olhar para o capítulo de hoje que parecia ser sobre algum escritor alemão. Geralmente, estaria interessado, mas ficar perto de Jamie e sentir o cheiro de sua pele parecia mais interessante. Abaixou só mais um pouco a cabeça e roçou o nariz atrás das orelhas pequenas de Jamie, bem atrás da nuca, onde o cabelo começava a ficar ralo e a pele morena se mostrava macia e cheirosa. Hmmm. — Alex… Ah, isso foi um gemido com toda a certeza. Tão doce. Colocou a mão no meio das próprias pernas e pigarrou, se afastando milimetricamente, tentando se concentrar no livro. Jamie suspirou e relaxou o corpo mais uma vez, encostando a cabeça em seu ombro. Paraíso. O que ele podia fazer se o cheiro de Jamie continuava impregnado em sua mente? Ele era apenas humano. Porém, enquanto Jamie permitisse, ele não se afastaria.
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