Manuela narrando Eu já tava no limite, p***a. Ultimamente, qualquer coisinha me tirava do sério. Meu humor tava oscilando mais que morador novo na favela tentando se enturmar. E aquele dia começou m*l, porque eu acordei sozinha. Dom saiu cedo, não deu satisfação, não deixou nem um bilhete. A raiva foi crescendo no peito enquanto eu tentava fazer alguma coisa que ocupasse minha mente. Mas é lógico que nada dava certo. Até o café derramei na bancada. Tudo parecia me irritar. Minha cabeça tava a mil, cheia de pensamentos embolados. Eu só conseguia pensar na merda que era viver nessa tensão constante, sem paz, sem sossego. Decidi que ia resolver isso. Me arrumei de qualquer jeito, coloquei um vestido básico, amarrei o cabelo e saí de casa. Fui direto pra boca, porque se ele tava escondendo

