Chapter Three

998 Palavras
(...) Arthur: tá pronta? Gabi: hunrum — desci as escadas enquanto ajustava o meu vestido. Arthur: c*****o, tá gata demais, amor. Gabi: brigada, maninho Gabi: cadê a Clara? — perguntei vendo que a sonsa não tava com ele. Arthur: foi pra casa do pai dela. Gabi: brigaram? Arthur: nós tava de boa, mas eu chamei ela pra se arrumar e ela começou com uma birra dizendo que nós dois não ia pra lugar nenhum, aí foi embora. Gabi: hum — passei por ele e fui pra cozinha. Arthur: mandou uma mensagem agora a pouco falando que se eu fosse pra favela nosso relacionamento ia acabar e eu nem respondi. Gabi: vou te apresentar uma amiga — Sorri pro meu irmão. Arthur: pra? Gabi: pra você sair dessa "mesmice" desse noivado com a Clara. Arthur: igual você faz com a Mila? — ele tomou a minha garrafinha de água, cheio de deboche. Gabi: eu? Eu não coloco chifre em ninguém Gabi: quem namora sou eu? Arthur: eu até diria que você tá errada, mas chifre trocado não dói, né? Gabi: como assim? Arthur: nunca ouviu os boatos? A Mila enche o r**o do Dominic de chifre, pô. Gabi: ele não fala muito sobre eles dois. Arthur: pois é, ela não é nenhuma santa. Arthur: pra ser sincero, ela começou a trair ele bem antes de tu voltar e começar esse caso de vocês. Gabi: como que trai aquele gostoso, gente? — sorri, só pra perturbar o meu irmão. Arthur: se liga, garota Arthur: não é porque ela trai ele que essa relação de vocês é certa. Tu já foi namorada, tá se rebaixando a amante por quê? Gabi: não começa com isso. — fechei a geladeira e saí da cozinha pra evitar aquele papo. Arthur: eu não preciso falar nada, tu sabe muito bem. Não deixa ele te apagar de novo com esse caso, Gabrielly. Gabi: ele não tá apagando nada. Arthur: hum. Gabi: ele sabe das traições dela? — mudei o rumo da conversa. Saber que ela trai ele me deixou curiosa. O Thiago nunca me falou nada sobre. Arthur: sabe. Gabi: casal perfeito, né? Arthur: hunrum Gabi: vamo? — forcei um sorriso. Arthur: bora — meu irmão pegou as chaves do carro no balcão e nós saímos de casa. Quando a gente tava subindo pra favela, eu recebi uma ligação. Era o Dom me ligando. Gabi: Que foi? — meu irmão me encarou quando eu atendi e revirou o olho. Ele sabia muito bem quem era Dom: onde tu tá? Gabi: tô no carro do Arthur, indo pro baile. Dom: hum Gabi: só isso? Dom: muda a rota aí. Gabi: pra onde ? Dom: manda o Arthur te deixar lá atrás da quadra. Gabi: o baile nem é na quadra hoje, é lá embaixo. Dom: depois nós desce, morena. Gabi: hum Dom: vai? Gabi: vou. Dom: tchau então. Gabi: tchau, baby — desliguei e coloquei o celular no colo. Meu irmão tava me olhando pronto pra começar o papinho dele. — nem um piu. Arthur: beleza. (...) Dominic Souza 🍁 Mila: Souza, porque você não sobe logo pro camarote comigo? Dom: vou ter que resolver umas coisas ali. Mila: onde você vai? Dom: vai pro baile que eu vou resolver umas coisas e depois volto pra cá, pô. Mila: hum Dom: vai lá — dei um beijo nela. Mila: tá bom — Esperei ela ir pro camarote, deixei um dos meus de olho nela e subi pra quadra. Cheguei lá e a minha morena tava sentada nos degraus do meio na arquibancada. Ela tava linda, tava com um vestido preto coladinho no corpo dela, mas o que chamou atenção foi o colar dela. O colar que eu dei pra ela antes da gente terminar e ela jurou que não ia usar nunca. Gabi: até que enfim, né? Pensei que a namorada não tinha deixado você subir. Dom: você sabe que ela não manda em mim. Gabi: cara, você mente demais pra tua mina. Dom: eu cumpro com o meu papel no romance dela, pô — subi os primeiros degraus da arquibancada. Gabi: e quer dizer que agora você sustenta chifre, Thiago Souza? Dom: teu irmão te falou? Gabi: hunrum Dom: viu que eu sou só uma vítima nessa história? — fiquei no meio das pernas dela e apoiei minhas mãos na coxa dela. Gabi: quem vê até pensa, né — falou passando os braços em volta do meu pescoço. — mas você me chamou aqui pra ficar falando da sua mulher? Dom: não Dom: até porque a minha mulher é você, morena. Gabi: é? — ela aproximou o rosto do meu, sorrindo. Dom: hunrum — beijei ela, e dessa vez não foi nada frio ou sem graça. Ela correspondeu ao meu beijo do jeitinho de sempre e nós dois ficamos atrás da quadra até o momento que uma chavinha girou na cabeça dela. Gabi: vamo pro baile — falou se afastando de mim e limpando a boca do meu beijo. — vão acabar descobrindo nós. Dom: eu não ligo. Gabi: mas eu ligo, quem vai ficar com a fama de amante e p**a sou eu — ela me empurrou e desceu a escadaria. Eu continuei de costas pra ela, sem entender o surto do nada. Dom: quando que tu vai me falar o motivo pra tá assim? Gabi: assim como? Dom: você sabe muito bem, Gabrielly — encarei ela e desci a escadaria. — eu notei que você tá estranha desde a hora que você veio aqui mais cedo. Dom: depois você ficou só soltando "indiretinha" e eu percebi. Gabi: que indireta? Só porque eu falei que o amor é lindo? Foi piada, cara. Dom: você sabe que não é só isso, pô — prendi ela contra a grade. Dom: fala que que foi, n**a. Gabi: não foi nada, baby — ela me deu um beijo rápido — para de ideia errada. Dom: hum. — ela me rendeu no papo dela. Gabi: vamo descer? Dom: vamo continua...
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