Adrian
Adriel desligou a ligação com o gerente e guardou o celular no bolso, ainda exibindo um sorriso radiante, como se tivesse acabado de ganhar na loteria. Ele se apoiou na minha mesa de carvalho, cruzando os braços de maneira tranquila.
— Beleza, maninho… a primeira fileira está liberada, e o camarim também se a gente quiser. Agora me diz uma coisa: você vai tentar chegar na tal Vênus hoje?
Virei lentamente o rosto na direção dele. Um sorriso fugaz, curto e desanimado, apareceu em meus lábios, apenas para desaparecer imediatamente.
— Chegar? — perguntei, com um tom de voz baixo e grave. — Eu não tento nada. Eu tomo.
O riso de Adriel irrompeu pela sala, reverberando nas paredes de vidro.
— Caraca, Adrian… tu é um verdadeiro animal. Tu não conquista, tu invade. A mulher nem faz id
