— Eu também me sentia assim. Ele acrescenta. — A sério? — Você parece surpresa. Ele observa. — Eu estou. Eu aceno e gaguejo: — É só... você... uhm... Ele sorri desta vez. — Sim? Estou suspirando. — Acho que me parece que você foi feito para esta vida. Não o meu irmão. Ele teve que trabalhar muito para ser o homem que o meu pai queria que ele fosse. Mas isso não veio naturalmente para ele. — E você acha que isso vem naturalmente para mim? Ele pergunta. — Bem, sim. Eu aceno. A sua resposta é um sorriso. Mas não consigo ler de jeito nenhum. — Estou errada? Eu pergunto. — Talvez eu seja apenas um bom ator. Eu arqueio a sobrancelha. — Pode ser, mas acho que não. Você tem uma autoridade natural. Na noite em que você invadiu a instalação e me levou, você parecia estar no seu elemento.

