— Sim. Ele é um pouco rude às vezes. Eu admito. — Mas no fundo ele é um ursinho de pelúcia. Não é exatamente verdade, mas Daria não sabe. Ela sorri de boca fechada. — Bem, contanto que ele seja legal com você. — Oh, ele é maravilhoso para mim. Eu exclamo. Com isso, o sorriso de Daria se suaviza em algo mais normal para ela. — E como está esse doce anjinho? Ela pergunta baixinho, apontando para minha pequena barriga sob o meu suéter branco. — Tudo bem. Eu aceno, acariciando carinhosamente a minha barriga. — Embora eu não vá ao médico há muito tempo. É a primeira coisa na minha lista de tarefas quando voltarmos para casa. Sinto um puxão estranho no peito quando digo essas últimas palavras. Casa. Onde é a nossa casa? Será que temos uma? Comecei a pensar na cabana como o nosso lar, m

