Mas com César foi diferente. A sua máscara nunca se encaixava muito bem. A sua máscara estava lascada nas bordas, crivada de fissuras de dúvida e incerteza.
A máscara de Arte é tão perfeita que não consigo ver além dela.
— Quero voltar para a praia. Sussurro tão baixinho que o vento leva as minhas palavras embora.
— Que? Arte grita.
Eu estremeço com a aspereza da sua voz. — Não importa. Murmuro.
Ele envolve a mão em volta do meu braço, me aperta e me puxa pelas escadas do avião.
Eu vou em silêncio, de repente tão cansada que estou realmente feliz por seu aperto.
Assim que entramos no avião, ele nos solta. As portas se fecham atrás nós.
Arte caminha até o final do avião, deixando-me para encontrar um assento na frente. Sento-me e fecho os olhos, tentando imaginar o oceano, tentando
