Barbara narrando A primeira coisa que senti foi a respiração quente roçando entre as minhas pernas. O segundo, foi a língua dele. E aí não teve mais sono. Não teve mais paz. Não teve mais nada. Meu corpo reagiu antes da minha consciência entender o que tava acontecendo. O ar me escapou num suspiro longo, os olhos abriram pesados, e ali estava ele. Muralha. Entre as minhas coxas. De joelhos no chão, com os ombros me segurando firme pela cintura, o rosto colado em mim, como se tivesse faminto. Como se tivesse voltado da guerra com sede de mim. A TV ainda passava um filme qualquer, o som baixinho preenchia o fundo, mas tudo que eu ouvia de verdade era a sucção molhada, o som indecente da boca dele me devorando como se meu prazer fosse o único alimento dele no mundo. — D-Diego… — tentei

