Capítulo 121

1276 Palavras

Bárbara narrando A noite pareceu não ter fim. A gente se perdeu pela banheira, pela varanda, pela sala, pela cama — e quando o céu começou a clarear, eu tava no colo dele, só com uma camisa dele no corpo, ele só de cueca, tragando um baseado devagar enquanto eu abraçava o peito dele como quem segura porto em meio a ressaca. A cidade lá embaixo já acordava aos poucos, o mar batia miúdo na areia, aquele friozinho bom de manhã entrando pela porta da varanda, meu cabelo ainda úmido, a alma lavada. — Liga pra tua mãe, vê se ela e o menor tão bem. — ele falou, a voz grave, os dedos desenhando preguiçosos a lateral da minha coxa. — Tô pensando aqui no DNA com a Mariana… e dependendo do que a minha mãe falar hoje, eu nem vou precisar fazer p***a nenhuma. Mando a Mariana com a mãe dela pra Nova

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