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2271 Palavras
Juliana Costa Não vou mentir, eu sou uma tarada as vezes, mais é difícil se segurar quando tem um homem gostoso como aquele na minha frente. Olivier, o nome do homem que me fez ter quase um ataque cardíaco assim que entrei no sítio. Assim que entramos no sítio a família da minha amiga mais os amigos do pai dela foram super gentis. Mais de cara vi que Olivier não é brincadeira. A cara fechada e a pose de Durão não escondia isso. - Amiga só não baba tá - Lucas falo soltando uma risadinha. - Ele é um gostoso mesmo. Qualquer pessoa poderia vê nitidamente nossa cara de p*u olhando pra ele, mais ele nem fazia questão de olhar na minha cara é como se eu nem estivesse ali. - Mais então você é Brasileira? Eu amo as brasileiras são tão... - Adam o homem que ali estava me disse tentando puxar assunto, até a mãe da minha amiga corta ele. - Olha o Respeito mocinho ela é apenas uma garota ainda. - É mesmo? Quantos anos você tem? - Eu tenho 19. - Já é maior de idade então não é mais uma garota. - Disse rindo e me dando uma piscadinha. Fiquei com um pouco de vergonha, eu sei que minha mente é bastante poluída e reparo nos homens mais na hora de fala com um homem bonito eu não aguento manter contato visual. - Mais ainda cheira leite como quem acabo de sai das fraudas. - Disse o Olivier o bonitão emburrado. Então o bonito até agora não se dirigiu a mim nem olho na minha cara até uns minutos atrás e quando olha é pra debochar da minha cara? - E você tem quantos anos? - Disse me referindo a ele. - 31 .- Respondeu seco. - Nossa do jeito que falo sobre mim achei que tinha uns 50 anos. Ele olho pra mim com um olhar divertido e balanço a cabeça negando. - Tenho experiência como um homem de 50 anos . - Disse enquanto bebia sua cerveja me encarando, logo desviei o olhar. Depois de um tempo bebendo e se soltando mais, eu, Lucas e Catarina fomos pra sala assistir algo no andar de cima. - Ju pelo amor de Deus desfaça a sua cara de t***o pro Olivier. - Disse Catarina. - Eu? Eu não tava pensando em nada disso. - Tava sim, e pode tirar seu cavalo da chuva porque aquele ali você não vai tirar nada. - Eu não tô pensando em tirar nada. - Sei, sei ele não gosta de meninas mais jovens, na verdade nunca vi ele com ninguém, uma ex amiga minha já tento da em cima dele aqui em casa e eu posso dizer que ele não foi nem um pouco gentil. Catarina começo a me contar que a menina até sentar no colo dele ela tento, mais ele não quis ter esse tipo de contato com ela, na época ela acho super sensato já que a menina tinha menos de 18, mais ele foi super rude com a garota. - Você fala de mim mais bem que eu vi o jeito que você olho Adam, acha que eu não percebi? - Ah para nem olhei assim pra ele. - Falo dando um sorrisinho de canto. - Se você diz... Enquanto a gente discutia sobre isso, Lucas tava bem quieto mexendo no celular. Aposto que é macho, pra deixar ele calado e tão quieto. Minutos depois a gente conversando sobre outras coisas escutamos barulho de um homem falando alto. - CADÊ ELA? CADÊ JULIA? Eu não tava acreditando que o Alfonse tinha me achado e estava aqui. Ele estava gritando lá em baixo. Quem ele pensa que é pra vim atrás de mim? Isso já tinha passado de todos os limites. - QUEM É VOCÊ PRA ME MANDAR EMBORA? EU SÓ SAIO DAQUI COM ELA. Ele parecia discutir com alguém eu queria te vontade de descer pra fala com ele mais Lucas me segurava. - Você não vai, esse homem é um perturbado como ele te acho aqui? Derrepente tudo fico silencioso, parecia que ele tinha ido embora. Fiquei tensa de pensar que depois teria que voltar pra casa, o que ele poderia fazer comigo já que estava tão descontrolado ao ponto de ir atrás de mim desse jeito. Adam subiu e me conto o que tinha acontecido lá fora, fiquei morrendo de vergonha por ter passado por isso na frente de todo mundo que estava lá. - Olivier coloco ele pra correr, acho melhor dormir aqui por uns dias não acho que seja seguro voltar pra essa casa. - Eu preciso voltar, ele não fica muito em casa, amanhã vai ir trabalhar o tempo que ele viaja e o tempo que posso achar outra família pra mim. Não se preocupa. - Tem certeza? - Sim Depois de um tempo começamos a beber de novo e eu só queria esquecer dessa vergonha que o Alfonse tinha feito eu passar. Que ódio daquele homem. Descemos pra onde todos estávamos e começamos a falar sobre outras coisas, todo mundo ia dormir pelo sítio mesmo já que tava todo mundo bêbado. Queria pedir obrigado pro Olivier mais não tinha coragem já que ele parecia já alterado. No outro dia acordamos pra ir embora e eu estava com medo do que poderia lidar quando chegasse em casa, eu sentia que algo poderia acontecer de muito r**m e eu não estava preparada pra isso. Antes de ir fui me despedir de todo mundo um pouco sem Jeito. Me despedir de todos menos do Olivier já que ele não estava dentro de casa. Peguei minha mochila com as coisas que guardei pra passa um dia aqui e quando passei pela porta com Lucas eu vi Olivier vindo na minha direção. - Já tá indo embora? - Sim a gente já tá indo - Você vai ir pra casa daquele cara? - Sim. - Ele fez uma careta como quem reprovava bastante a ideia. - Burrice, você não deveria fica lá - Eu já tô resolvendo - De qualquer forma aqui tá meu número. - Me entrego um papel com um número. - Se você tiver qualquer problema com ele pode me ligar. - Ele me olho nos olhos de uma forma intensa e repetiu.- QUALQUER problema. - Tá bom obrigada Antes de termina de agradecer ele, ele já tinha ido embora sem me ouvir, eu espero não precisar da ajuda desse cara. Todo estranho, o que tem de bonito tem de sem educação. Fui embora com o cu na mão com medo do que poderia acontecer comigo. A única coisa que eu pensava era que eu precisava pegar minhas coisas e rezar pra que tudo esteja intacto como eu deixei. Depois de 2 horas eu cheguei em casa e dei de cara com o Alfonse. Ele parecia sereno, quando me viu abriu um largo sorriso e eu só pensava em fugir dali. - Achei que ia chegar só amanhã. - Não.- Respondi já me retirando dali. Ele continuo sorrindo e eu passei direto pra ir pro quarto. Olhei tudo o que era meu ali e fiquei observando tudo pra vê se ele não tinha pegado algo meu ou destruído por raiva, mais eu sentir algo muito diferente no meu quarto mais deixei pra lá. Á forma que ele tava agindo estava extremamente agonizante pra mim, não quis fica perto dele até a esposa dele chegar em casa, nem as crianças estavam em casa o que me deixa mais agoniada. A tarde passo e tudo correu normal, tudo na perfeita e estranha paz mais algo ainda me incomodava. Depois de Noémie chegar eu me sentir mais a vontade pra sai e comer algo. - Juliana eu preciso falar algo com você. - Alfonse disse aparecendo na cozinha onde estava eu e as crianças. - Ah eu não sei. - Por favor vai se rápido. Pensei um pouco, ele não vai fazer nada a esposa dele tá aqui. - Tudo bem Ele me levo até um pequeno escritório dele. - Desculpa ter ido atrás de você eu fiquei empolgado o mês inteiro pra fala com você e chegar e você não tá me deixo um pouco estressado. - Tá.- Só queria termina aquele assunto o mais rápido possível. - Então, você sabe que tenho dinheiro pra pagar uma faculdade e pagar uma apartamento muito bom na cidade né? Não sabia bem o que dizer mais só concordei com a cabeça. - Eu queria pagar sua faculdade e pagar um apartamento pra você, qualquer um que você quiser. Claro que eu fiquei feliz no momento já que queria um lugar só pra mim e ficaria feliz sim que alguém pagasse minha faculdade, mais vindo dele eu sabia que isso não ia ser de graça pra mim. - A onde você tá querendo chegar com esse assunto? Ele riu - Eu gosto desse seu jeito, eu gosto de você e quero te ajudar. - Olha Alfonse eu não sou boba, eu sei que você quer algo em troca disso, mais não vai rolar. - Calma não precisa me da a resposta agora, não vai se tão r**m assim. Eu tô apaixonado por você e eu quero te ajudar. - Você só pode se maluco cara. - Não rendi assunto só virei as costa e sai de lá deixando ele sozinho. Eu posso ser qualquer coisa mais não sou tão cara de p*u de fica com um homem casado. A Noémie não era a melhor das mulheres mais não sou tão vagabunda ao ponto de fica com um homem casado e ainda por cima de baixo do teto da esposa e cuidando dos filhos dele. m*l Caráter é só ele não vou ajudar ele numa p*****a dessa, ninguém merece ser apunhalada dessa forma. Fiquei o resto do dia no quarto olhando se alguma família entrava em contato comigo, era a pior época pra conseguir outra família mais tava correndo contra o tempo pra ir embora o mais rápido possível daquela casa. Ser uma intercâmbista a trabalho é muito difícil, fica na casa de uma família em troca de cuidar de criança e ganha um salário nem sempre é fácil ainda mais tendo que lidar com pessoas como Noémie e Alfonse. Era madrugada quando escutei alguém bater na porta do meu quarto. Achei que era as crianças, o mais novo sempre ia até o meu quarto de madrugada quando acordava no meio da noite e ficava lá comigo. Quando abrir a porta não era as crianças e sim Alfonse, tentei fechar a porta de novo mais ele coloco o pé. - Sai daqui o que voce que?- Falei um pouco alterada. - Fala baixo. - Já falei pra você que eu não quero nada. - Relaxa eu só quero te da motivos pra você aceitar a minha proposta. - Eu não quero...- Antes de terminar Noémie aparece furiosa. - VOCÊ NÃO QUER AGORA NÉ SUA p*****a? SEMPRE SE OFERECEU PRA ELE E AGORA DIZ QUE NÃO QUER. Fiquei sem reação eu estava mandando o cara sai de lá e ela ainda me culpando? - VOCÊ SEDUZIU ELE OU VOCÊ ACHA QUE EU NÃO PERCEBI? - Você só pode ser louca da cabeça eu sempre fugi dele, você deveria brigar com ele não comigo. - Ele é homem você que deveria se comporta na minha casa me respeitar sua p**a. - Ela falo cerrando os dentes com todo o ódio que ela tinha por mim naquele momento. Enquanto ela falava comigo Alfonse estava do lado dela com a maior cara de tédio, o que me deixava mais revoltada e cheio de ódio. - AGORA PEGA AS SUAS COISAS E SOME DA MINHA CASA. - Não ela não vai, quem manda aqui sou eu, ela vai fica aqui uma semana até ela achar uma nova família não vou colocar ela na rua uma hora dessa. - Alfonse diz totalmente calmo. - Você vai defender ela? - Cala a boca e sobe e vai dormir. Simplesmente ela subiu calada e foi pro quarto. Eu não tinha reação nunca me sentir tão humilhada e sem rumo como nesse momento, não sabia o que fazer ou dizer parecia que meu francês não saia mais da minha boca. - Bom, você tem uma semana pra pensar na minha proposta, aceita ou fica na rua. - Cretino Ele só riu e subiu pro quarto, não esperei mais. Coloquei tudo que tinha nas minhas malas e comecei a ligar pros meus amigos. Era muito tarde tentei ligar pros meus amigos mais ninguém atendeu. Mesmo que atendesse eles não iam poder me ajudar todos vivem da mesma forma que eu, então eles não poderiam me abrigar na casa deles. Eu nunca fiquei tão assustada o Alfonse tinha a chave de todas as portas da casa, ele poderia simplesmente entrar dentro do meu quarto e fazer o que quiser comigo. Arrumando minha mala ainda, abrir minha bolsa pra colocar algumas roupas e vi o número que o Olivier deixo pra mim. Deveria ligar ou ficar aqui e esperar? Escutei um barulho próximo do quarto e fiquei quieta, acho que nunca fiquei com tanto medo que nem eu tô agora. Eu vou ligar talvez ele possa me dá uma luz do que eu posso fazer. Tô com um pouco de receio de ligar pra ele é pedir sua ajuda, não quero incomoda ele. Ligo ou não ligo? Ligo Liguei pra ele é não demoro muito ele atendeu, pela voz não parecia esta dormindo. - Alô. - Travei com a voz grossa e rouca dele. E agora o que eu faço?
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