OLIVER
Que loirinha estressada gente! tentei ajudar e ela grita comigo? revirei os olhos internamente, enquanto eu subia até a sala de Tommy pelo elevador fiquei pensando na loirinha de língua afiada, pelo menos ela me fez esquecer por um momento a tragédia que se tornou minha vida, a leitura do testamento foi um desastre, meu pai com certeza estava me castigando, só isso para explicar o que ele fez comigo, e ainda têm essa segunda cláusula que só pode ser dita a mim e depois de um ano.
- Preciso de uma noiva com urgência! nem ao menos me deixei ser anunciado, entrei de supetão na sala de Tommy, esse que me encarou com os olhos arregalados.
- Nossa! eu juro que ouvi você dizer que precisa de uma noiva com urgência, Tommy pôs a mão no peito em uma demonstração de alívio enquanto falava.
- Foi exatamente isso que você ouviu meu caro, sentei de frente pra ele que mantinha uma expressão incrédula.
- E tenho só três dias pra arranjar uma mulher tão desesperada que aceite se casar comigo sem fazer muitas perguntas.
- Eu já te falei pra parar de usar essas porcarias seu irresponsável! Tommy praticamente gritou enquanto me dava um tapa na nuca.
- Eu estou falando sério seu i****a! revidei lhe dando um peteleco.
- Explica essa história direito Oliver! Tommy pede e eu solto um longo suspiro antes de começar a falar.
- Nossa! seu pai fez mesmo isso? Tommy parecia não acreditar.
- Pra você vê, suspirei pesado.
- Estou desesperado Tommy, não sei onde vou arranjar uma noiva em tão pouco tempo.
- Parece que hoje é o dia dos desesperados me procurar, Tommy cantarolou chamando minha atenção, Franzi o cenho.
- Quem mais te procurou hoje? perguntei curioso.
- Você não sabe? perguntou e eu fiz que não com a cabeça.
- Mas foi você quem me pediu pra recebê-la! Tommy me olhava desconfiado e só então lembrei-me do favor que Cait me pediu.
- Ah, sim é verdade acabei de lembrar, pegou o caso dela? perguntei curioso.
- Sim, eu fiquei morrendo de pena dela coitadinha, Tommy suspira cansado
- Um desgraçado tentou abusar dela e o irmão pra salvá-la o enfrentou, as coisas se complicaram e o infeliz morreu, eu estava me preparando para ir a delegacia a essa hora ela já deve está fazendo o exame de corpo de delito, é uma moça tão linda e ficou com o rosto todo machucado...
- Por acaso essa moça é uma loira? perguntei ao me recordar da loira estressada.
- Sim, ela estava acompanhada de um amigo, coitadinha estava preocupada por que não têm dinheiro pra me pagar e ainda por cima têm uma enorme dívida de jogo do pai pra saudar, Tommy suspirou, ele realmente parecia preocupado com a situação da moça.
- Como ela se chama? perguntei interessado, meu cérebro começando a trabalhar.
- Felicity Smoak, achei que você a conhecesse, Tommy franzi o cenho confuso.
- Eu não, mas minha assistente conhece, falei me levantando e caminhando em direção a porta, uma ideia passando por minha cabeça.
- Onde vai? Tommy pergunta curioso.
- Encontrar a solução para o meu problema, respondo sorridente,
- se tudo sair como eu planejo vou precisar da sua ajuda, falei confiante e nem esperei Tommy questionar, na mesma hora fui embora.
Eu sabia que Cait estava em casa, aquela espertinha se aproveitou da minha boa vontade em pedir um favor a ela e se deu folga, e ainda pediu ajuda pra amiga, a loirinha estressada, sorri ao lembrar dela.
- Eu estou desesperado ela também, um pode ajudar o outro é perfeito! falei em voz alta enquanto dirigia até a casa da Cait.
Apesar de nunca ter vindo aqui eu tinha o endereço dela.
Dois toques na campainha e nada dela atender já estava ficando impaciente.
- Já vou! ela gritou do outro lado da porta, toquei mais uma vez só pra vê-la irritada.
- Você é surdo seu retardado? eu já disse que já vou, reprimir uma gargalhada ao ouvi-la gritar furiosa.
- Meu Deus! falou arregalando os olhos, na certa não esperava me vê.
- Errou! sou seu chefe, falei em um um tom divertido.
- Sr.Quee! o que faz aqui? pergunta, sua expressão confusa era nítida.
- Preciso falar com você um assunto de muita importância, falei e nem esperei um convite, já fui entrando.
- Humm, sua casa e bastante aconchegante, falei me jogando no sofá, Cait ainda me encarava confusa.
- Não estou entendendo Sr.Queen ...
- Já disse pra parar com essa frescura de dirigir-se a mim com essa formalidade toda, não precisa disso somos amigos, a interrompi.
- Sei, amigos, seu tom era debochado e o olhar desconfiado.
- Preciso da sua ajuda, fui direto ao ponto, Cait senta-se de frente pra mim e fez sinal pra que eu continui.
- Preciso me casar em três dias e não pode ser com ninguém que eu já peguei e com certeza não pode ser com você por motivos óbvios, assim que falei essa última parte ela fez cara de ofendida.
- Estou falando Sério Cait, preciso me casar em três dias senão perco tudo pra cobra da minha madrasta...
- E como eu vou te ajudar? Nem se fosse possível eu me casaria com você, me interrompeu.
- Não pode ser você! todo mundo sabe que você é minha assistente, vão desconfiar, têm que ser alguém que ninguém conhece e que esteja desesperada o suficiente para aceitar minha proposta sem fazer perguntas, suspirei.
- Além disso, vou pagar muito dinheiro pra quem aceitar, mais têm que ser tudo muito discreto, o casamento têm que parecer que é real, suspirei novamente.
- Eu ainda não entendi como posso te ajudar fez cara de tédio.
- Preciso que convença sua amiga Felicity a se casar comigo, em troca desse favor pago a ela dez milhões de dólares.
- Como é que é! não foi a Cait quem gritou.
Levei o maior susto ao ver a loirinha estressada me fuzilar com os olhos cheios de fúria.
Droga! não era assim que eu queria falar com minha futura esposa.
FELICITY
Sabe aquele ditado que diz que quanto mais a gente reza mais assombração aparece? pois é, eu estava diante da minha assombração nesse exato momento.
Assim que sai do escritório do Tommy fui a delegacia fazer tudo o que precisava pra tirar meu irmão da cadeia, Tommy estava certo, o meu depoimento mais o exame seria o suficiente para tirar o Roy da cadeia, infelizmente não pôde ser hoje, Roy teria que dormir mais uma noite naquela cela imunda, culpa da burocracia, Tommy me explicou que mesmo ele saindo da cadeia sofreria uma pena por que mesmo sendo para me defender ele tinha matado uma pessoa, dificilmente o crime seria visto como legítima defesa e sim como um homicídio culposo quando não há a intenção de matar, provavelmente teríamos que pagar uma fortuna de fiança e ainda sim responderia em liberdade.
Tommy me assegurou que de amanhã não passava e eu não via a hora de meu irmão ficar livre da cadeia, um pouco mais aliviada sai da delegacia e fui direto para a casa da Cait, Barry nem entrou me deixou no portão e foi embora.
Assim que entrei ouvi uma voz grave que fez todos os meus pêlos se arrepiarem.
Mais o que realmente me fez perder as estribeiras foi ouvir aquela proposta indecente e ver de quem ela vinha.
- Você pode repetir o que acabou de dizer? minha voz saiu um pouco alterada.
Cait arregalou os olhos me encarando com se um chifre tivesse brotado em minha testa.
- Olha só, é a estressadinha...
- Estressadinha é a senhora sua avó! o interrompi praticamente gritando em sua cara.
- Liz esse aqui é o meu chefe, Cait falou vindo se posicionar ao meu lado.
- Não é minha culpa! respondi malcriada.
- Foi ele que ajudou com o advogado, cochichou em meu ouvido na mesma hora encarei o fulano a minha frente, um sorriso presunçoso dançava em seus lábios, xinguei a mim mesma por não reconhecer o infeliz que esbarrou em mim na recepção do grupo Merlim.
- Oliver Queen! falou orgulhoso de si mesmo e me oferecendo a mão em cumprimento, a encarei como se fosse um bicho querendo me morder.
- Pega logo a mão dele, Cait cochichou novamente em meu ouvido ao mesmo tempo que me dava um leve empurrão, revirei os olhos e mesmo a contra gosto aceitei seu cumprimento.
- Ainda não entendi o que o Senhor está fazendo aqui! e o que foi aquilo que eu ouvi? eu com certeza estava em meu modo defensiva.
- Se ficar calma e me deixar explicar farei com prazer, falou com uma postura elegante que não combinava em nada com seu sorriso cafajeste.
Sentei no sofá cruzando as pernas e percebi seu olhar malicioso me queimar, será que todo homem era safado? pensava comigo mesma.
- Vou direto ao ponto, não sou um homem de meias palavras tão pouco gosto de embromação.
- Cait me falou do seu problema e acho que tenho a solução perfeita, eu preciso de uma noiva e você precisa de dinheiro é perfeito! você me ajuda e eu te ajudo, simples assim.
O tal chefe da Cait arregalou os olhos e levantou mais que depressa do sofá quando gargalhei alto e sem nenhum pudor.
- Você é louco? perguntei em meio as gargalhadas e o vi revirar os olhos em desaprovação.
- Claro que não hora essa! fez cara de ofendido.
- Mais já você parece bem louca rindo desse jeito, respondeu sem tirar os olhos de mim.
- Está tentando me comprar? perguntei e agora eu estava com a voz séria.
- Só me escute com atenção! falou impaciente.
- Eu tenho uma das maiores fortunas do país para receber, mais infelizmente não vou receber nada se não me casar em três dias, pelo o que eu percebi você precisa de muito dinheiro não é mesmo? perguntou e eu nada respondi.
- Lis não custa nada ouvir a proposta...
- Você está concordando com isso? a olhei incrédula, era só o que faltava ter uma amiga traíra.
- São dez milhões que pode resolver todos os seus problemas Liz! com esse dinheiro você vai pagar o advogado, a fiança, a divida do seu pai e ainda vai sobrar dinheiro, pensa bem, não poderia ter vindo em melhor hora, variei meu olhar de Cait para o tal de oliver, eu nunca o tinha visto pessoalmente mais o conhecia pela mídia, não sei como não o reconheci quando nos esbarramos mais cedo.
- Eu não tenho muito tempo Felicity, preciso de uma resposta imediata, falou parecendo desesperado.
- Só no caso de eu aceitar participar dessa locura, soltei um suspiro pesado.
- Como isso funcionária? perguntei curiosa e o vi sorri satisfeito.
- Não estou dizendo que aceito, só quero saber como vai funcionar, me apressei em dizer e mesmo assim o i****a continuava com um sorriso presunçoso na cara.
- Se por acaso você aceitar, faremos um contrato que beneficiará nós dois, eu prometo que nada será contra a sua vontade.
- Seria um casamento de fachada certo? isso tinha que ser bem esclarecido.
- Sim, o casamento só será válido no papel e na frente da mídia, não posso correr o risco de que descubram que se trata de um acordo entre nós dois.
- Que fique bem claro que não vamos dormir juntos... no caso de eu aceitar essa proposta doida obviamente.
- Felicity! chamou minha atenção.
- Eu soube o que te aconteceu e realmente sinto muito, também tenho uma irmã e se tivesse no lugar do seu irmão o mais provável é que teria feito o mesmo...
- Onde quer chegar com isso? o interrompi.
- Eu posso te ajudar se quiser, só precisa ficar casada comigo por um ano, depois disso te libero e você vai poder viver sua vida como quiser eu prometo.
- E quanto ao dinheiro? senti um gosto amargo na boca por lhe fazer essa pergunta, soava como se eu estivesse me vendendo.
- Você receberá metade no dia do casamento e metade no divórcio depois de um ano, seu dinheiro vai ficar guardado em uma poupança e enquanto estiver comigo sou eu quem vai lhe mantê.
- Está bem! aceito sua proposta, levantei lhe oferecendo a mão.
- Você não vai se arrepender Felicity, sorriu de orelha a orelha.
- temos alguns pontos que ainda precisa ser tratado, falei e ele assentiu em concordância.
- Como eu disse não tenho muito tempo, preciso está casado antes do meu aniversário que será daqui a três dias.
- Como você vai organizar um casamento em três dias? é Cait quem pergunta.
- acho que não precisamos fazer uma cerimônia grande e festa, uma coisa simples no cívil pra mim está ótimo, Oliver respondeu e eu concordei.
- Cait preciso que me ajude com tudo, Oliver falou lhe encarando.
- Eu já sabia disso, murmurou não muito satisfeita.
- Têm mais uma coisa Felicity! sua voz rouca chamando meu nome fez minhas pernas ficarem bambas, iguinorei propósitalmente.
- Nosso contrato é segredo não pode falar disso com ninguém, as únicas pessoas a saberem desse acordo será nós três, fez sinal com a mão apontando para nós três.
- Ninguém mais pode saber disso nem mesmo seu irmão...
- Eu já entendi não sou burra! esbravejei impaciente.
- Ótimo! eu entro em contato para lhe enviar o endereço de onde será realizado o acordo e o casamento, não se atrase e quanto a você! encarou Cait.
- Esteja amanhã bem cedo na empresa depois do casamento vou assumir a presidência e preciso deixar tudo organizado, também quero que me ajude com as coisas chatas de um casamento feito as pressas, Oliver falou enquanto caminhava até a porta de saída.
Um suspiro pesado escapou de minha garganta, e tudo o que eu pensava era como seria minha vida depois desse contrato.
- Há, Há, Há, Que massa você vai se casar! Cait começou a gritar pela casa feito louca.
- Não pira! segurei seus ombros a encarando.
- É só um contrato e parece mais como se estivesse me vendendo! suspirei pesado.
- Se eu fosse você aproveitava muito bem esse tempo que vai ficar casada, meu chefe pode ser um safado mais é um gato, Cait suspirou me fazendo rolar os olhos entediada.
- Ele que não se atreva a dar um de esperto pra cima de mim! praticamente gritei.
- Ele é safado, debochado presunçoso, arrogante...
- Também é lindo, rico, gostoso, Cait me interrompeu.
- Esquece não vou discutir esse assunto com você, deixei Cait falando sozinha e fui para o quarto tentar pensar em tudo o que aconteceu desde ontem.
Meu maior medo era está embarcando em uma canoa furada.
OLIVER
Caramba não pensei que seria tão difícil convencer alguém a se casar comigo, que merda! rolei os olhos internamente com esse pensamento, achei que dez milhões fosse incentivo o suficiente, mais
aquela loirinha estressada é osso duro de roer, e ainda por cima têm a língua afiada,
Vou ter que me esforçar muito pra mantê-la calma e do meu lado, preciso que ela seja minha aliada, só espero que esse plano não dê errado senão eu estou ferrado.
- Você sumiu por horas o que aconteceu? minha irmã parecia aflita ao me questionar.
Assim que sai da casa da Cait mandei uma mensagem para o Tommy falando do casamento e pedindo para fazer o bendito contrato, obviamente omitir alguns detalhes, não queria ter que ouvir um sermão dele agora.
- Precisei sair pra resolver umas coisas, lhe dei uma meia verdade.
- Precisamos falar sobre esse testamento! não sei se você percebeu mais nós dois estamos nas mãos daquela v***a da Isabel! ainda não acredito que nosso pai fez isso com a gente, Thea estava inconformada.
- Estamos nas mãos daquela mulher horrorosa Oliver...
- E é melhor se acostumar por que em três dias serei dona de tudo, Isabel entrou na sala rastejando feito uma cobra, um sorriso vitorioso dançava em seus lábios.
- Nem morto vou deixar isso acontecer! esbravejei furioso.
- Acha mesmo que vai conseguir se casar em três dias? questionou venenosa.
- Não só acho como já tenho uma noiva! gritei em sua cara e na mesma hora me arrependi, não deveria ter lhe dado essa informação.
- Eu não vou deixar você se casar com uma dessas vadias com quem você desfila por aí sem averiguar direito! o casamento precisa ser real caso contrário não terá nenhum valor para o testamento, e mesmo que você se case com uma estúpida qualquer, fique sabendo que farei da vida dela um inferno! Isabel soltava fogo pelas ventas.
- É melhor você desisti querido, e aceite que daqui a três dias eu serei a dona de toda a sua fortuna, Isabel fala e percebo seus olhos negros brilharem.
- Não vou perder meu tempo discutindo com você! vêm Thea, puxei minha irmã pela mão subindo até o meu quarto.
- Seja lá o que estiver aprontando Oliver, não vai dar certo! Isabel gritou e eu tive que conter a vontade de apertar seu pescoço.
- Vou está no seu encalço Oliver! continuou gritando feito louca, lhe ignorei propósitalmente.
- Como assim você já têm uma noiva Ollie! Thea questionou assim que entrei em meu quarto com ela logo atrás de mim.
- Eu estou resolvendo nossos problemas Thea, falei sentando na cama.
- Não devia ter dito nada a Isabel ela pode tentar fazer alguma coisa para atrapalhar.
- Eu sei, mas só percebi isso depois que falei, suspirei pesado.
- Essa desgraçada me tira do sério!
- Eu tenho até medo de perguntar quem é sua futura esposa, não gosto de nenhuma das suas namoradas, Thea faz aspas com as mãos arrancando de mim um meio sorriso.
- Essa é nova você não a conhece, mas vou precisar muito da sua ajuda, preciso que ela se sinta bem aqui e que permaneça casada comigo pelo menos por um ano...
- Oliver o que você está tramando? Thea indaga curiosa e preocupada ao mesmo tempo.
- Nada de mais Thea, você vai ter que confiar em mim e me ajudar com minha esposa quando ela vier morar aqui e nada de fazer perguntas Thea por favor, pedi cansado e ela assentiu me encarando desconfiada.
me Joguei na cama fechando os olhos, eu que sempre rejeitei a idéia de casamento estou tendo que me casar as pressas e ainda mais com uma desconhecida que ao que parece é uma fera indomável.
ISABEL
Se Oliver acha que vai dar um de esperto pra cima de mim está muito enganado, posso ser mais esperta que ele, não fiz tudo o que fiz pra não receber nada em troca, se ele soubesse que fui a responsável pela morte de sua mãe e também do seu pai, sorri ao lembrar do dia que dei a Moira uma boa dose do meu veneno.
Coitadinha implorou para não morrer, quem mandou ela se meter comigo! tive que fingir ser sua amiga apenas para me aproximar de Robert, nos tornamos amantes e é claro que eu queria muito mais que isso, Moira era um problema.
- Você me assusta quando sorri desse jeito, Slade me tira dos meus pensamentos, levanto da cama me vestindo em seguida.
- Tenho um trabalho pra você, digo séria e sem o encarar.
- Vou ter que matar quem dessa vez? ele sorri de forma perversa.
- Já me livrei do seu marido, qual dos filhos vai primeiro? Slade pergunta.
- Não pode ser nenhum dos dois infelizmente, suspiro frustrada.
- Pra todos os efeitos Moira morreu de ataque cardíaco e o i****a do meu marido sofreu um terrível acidente de barco, finjo uma cara de triste.
- Se acontece algo com qualquer um dos filhos vão desconfiar e podemos ter problemas e isso não é bom.
- E o que quer que eu faça? sua pergunta me faz o olhar de frente.
- Oliver disse que vai se casar, preciso que descubra com quem e antes que isso aconteça dê um sumiço na mulher, você têm três dias pra fazer isso, sou firme.
- Quer que eu a mate? Slade parecia empolgado com a ideia e isso me fez sorrir satisfeita.
- Quero que ela não se torne um problema para mim, o que vai fazer não me interessa, Slade abriu ainda mais o sorriso ao ouvir minhas ordens. se Oliver pensa que vai ser fácil me tirar da jogada está muito engando, vou fazer o impossível pra tornar a vida dele um inferno.