Dinner of Deception

Capítulo IV

Houve um longo silêncio antes que aqueles que não estavam lá fossem rapidamente chamados para se juntar ao resto deles.

Narcissa, talvez por causa de sua formação médica, foi capaz de se mover primeiro. Ela se aproximou de Luna e se ajoelhou ao lado dela, apenas evitando a poça de sangue. Puxando sua varinha, ela passou sobre o corpo da mulher pálida, de sua cabeça até os pés calçados com sapatos, e então curvou sua própria cabeça. Depois de um momento, ela o ergueu e se virou para olhar para o resto deles, que a observavam, esperando. Lentamente, ela balançou a cabeça. Foi confirmado.

Luna Lovegood estava morta.

Harry, olhos verdes arregalados, tropeçou para trás em choque, quase tropeçando no sapato de Marvolo, o homem o agarrando para mantê-lo de pé, seus próprios olhos vermelhos fixos na forma de Luna.

Os joelhos de Hermione se dobraram, e foi Severo quem estendeu a mão para ela, as mãos em seus ombros, segurando-a.

Ginny quebrou o silêncio liberando um soluço repentino, e Gui se moveu ao redor dos outros para chegar até ela imediatamente, segurando-a, tentando se certificar de que sua irmãzinha estava bem.

Todos os outros apenas olharam em choque, ninguém capaz de acreditar no que exatamente eles estavam vendo.

Ron viu vermelho. "Vocês!" ele exclamou. "Um de vocês fez isso!"

O 'Escuro' rapidamente negou ter algo a ver com isso. Eles m*l conheciam Luna, mesmo Draco, Theodore e Blaise, que frequentou Hogwarts com ela, embora tenham estado em anos e casas diferentes.

Mas Ron não se importou.

"Tem que ser um de vocês!" ele gritou bem alto. "Não há como ela ter feito isso a si mesma! E nós com certeza não fizemos isso! Você é das Trevas! Você é mau!" Ele continuou a ir embora, a gritar, a acusar.

"Suficiente!" Harry e Hermione de repente gritaram em uníssono.

Ron ficou em silêncio, mas o brilho em seu rosto não desapareceu. "O que!?" ele questionou.

"Nós temos que descobrir o que fazer," disse Hermione, tentando ao máximo não apenas começar a chorar. "Vamos entrar em contato com o Ministério? Os-os Aurores?"

Foi Harry quem respondeu a isso. "Temos o Ministro bem aqui," ele apontou, acenando com a cabeça em direção a Lucius. "E Tonks e Ron são ambos aurores, certo?"

Harry não precisou dizer mais nada. Todos sabiam que, embora ele fosse apenas o Diretor de Hogwarts, era Marvolo quem estava no comando aqui. Ele era o líder aqui e não estava muito feliz agora.

Seus olhos vermelhos se estreitaram perigosamente. "Narcissa, faça um exame médico adequado", ele ordenou.

A mulher inclinou a cabeça e voltou para o lado de Luna para fazer isso, mais uma vez examinando seu corpo, embora ela tenha usado um feitiço diferente. Eles ficaram todos em silêncio enquanto o feitiço fazia seu trabalho, curiosos e preocupados com o que ele iria revelar.

"Foi um feitiço de corte", disse a mulher finalmente. "Três deles. Um na garganta, um no peito e um nas costas. Ela sangrou." Sua voz baixou até que era pouco mais que um sussurro. "Isso não foi um acidente."

Sem saber o que mais fazer com ela, mas não querendo apenas deixa- lá, eles moveram Luna para um dos quartos, colocando-a na cama suavemente, antes de sair do quarto, protegendo a porta atrás deles para que ninguém pudesse entrar .

Tonks e Ron checaram a sala em que Luna foi encontrada, mas não descobriram nada, nem mesmo uma assinatura mágica, sinalizando que a pessoa que fez isso sabia exatamente o que estavam fazendo.

Assim que todos se reuniram na sala novamente, foi Marvolo quem falou primeiro, insistindo que Priori Incantatem fosse conjurado com as varinhas de todos para ver se algum deles estava por trás disso. Mas, como esperado, outra discussão eclodiu.

Ron não queria fazer isso.

"Por que minha varinha deveria ser verificada !? Eu não fiz nada!"

Hermione piscou, surpresa com a indignação. "Ron ... você é um Auror, com certeza sabe que isso é necessário para eliminar suspeitos?"

Enquanto Harry sabia que Ron estava agindo assim porque um bom amigo tinha ... morrido, ele estava começando a se sentir muito frustrado e explodiu. "Então dê sua varinha para Tonks, ou Bill, ou Professora McGonagall ou algo assim, já que você está tendo muita dificuldade em acreditar no que as Trevas estão dizendo!"

Ron se virou para encará-lo. "Por que você os está defendendo !?"

Porque não havia nenhuma maneira de alguém querer outra guerra, certo? Não havia nenhuma maneira de o escuro quebrar o tratado, certo?

Marvolo e Harry com certeza não tiveram nada a ver com isso, e como aqueles que assinaram o tratado em primeiro lugar, era óbvio que eles queriam descobrir o que estava acontecendo mais do que qualquer outra pessoa na sala. .

Ginny, entretanto, não foi capaz de lidar com o estresse do que estava acontecendo e do que ela tinha visto. "Eu só quero ir para casa!" ela gritou, agarrando o cabelo com força em seus punhos.

Bill, sendo o irmão mais velho aqui, concordou que a levaria. Ele estava preocupado com ela e sabia que ficar simplesmente não seria uma boa ideia. Certamente não agora, com o que acabara de acontecer.

Com ambas as varinhas limpas, e nenhum deles tendo qualquer motivo para machucar Luna, Bill colocou um braço em volta de sua irmã mais nova e a levou embora ...

Só para voltar à sala alguns minutos depois, uma carranca confusa em seu rosto.

"A porta da frente não abre", ele os informou. "Nenhum feitiço parece funcionar nisso também."

Bem, isso certamente chamou a atenção de todos. Eles ficaram de pé instantaneamente, verificando as coisas por si mesmos, tentando encontrar uma saída. Mas o que eles descobriram não foi nada encorajador.

As janelas e portas que davam para fora não abriam, não importando o feitiço lançado nelas, ou o quanto eles tentassem quebrá-las fisicamente ou destravá-las. Não havia pó de floo para as lareiras, eles não podiam aparatar, criar chaves de portal ou mesmo chamar elfos domésticos. Um Patrono poderia ser convocado, mas também não poderia deixar a mansão.

Todos pararam no lugar, trocando olhares preocupados, cada um deles finalmente chegando à mesma conclusão.

Eles estavam presos.

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