capítulo 18*

1846 Palavras
Após o almoço faço um bolo para os rapazes que fazem a segurança da casa do Atos tomarem um café não é minha obrigação mas eu quiz fazer, depois de tudo pronto deito com Júlia pois ela está um pouco enjoada devido a noite agitada que tivemos mais eu do que ela,ficamos assistindo alguns desenhos aleatórios na tv até que pegamos no sono,acordo depois de um tempo ouvindo a voz do Atos em direção ao quintal dos fundos,meu coração bate forte de nervoso e medo dele me expulsar de sua casa me deixa apavorada,não quero sair e deixar a minha filha aqui sozinha com ele, mesmo que ele seja o pai dela eles m*l se conhecem,me levanto e vou até ele. - Podemos conversar um instante? - ele não me responde,passa por mim como se eu fosse invisível,respiro fundo vou atrás.- Atos eu quero..... - ele má interrompe. - Não quero conversar Rafaella será que você não entendeu ou será preciso eu desenhar para que você entenda. - ele fala friamente sem me olhar. - Tio Ato não fala assim com a mamãe,isso é feio e ela fica triste. - Júlia fala apontando pra mim e ele m*l me olha. - Desculpa minha princesa. - ele a pega no colo e da um beijo em seu rosto.- Pode falar sou todo ouvidos. - Então..... é......,eu vou deixar uma coisa bem clara aqui pra você,se a minha filha ficar eu também fico,não vou embora do morro ou da sua casa e deixar ela sozinha aqui com você goste você ou não por mais que você seja o......- paro de falar e olho pra Júlia. - Por que parou,pode falar essa palavra Rafaella até por que uma hora ela vai ter que saber e eu quero que seja o mais rápido possível. - ele fala e suspiro revirando os olhos. - Basta um m*l de cada vez Atos eu vou contar mas não agora,ou até que nós dois estejamos nos entendendo. - ele confirma com a cabeça. - Não tenho problemas com você e pouco me importa o que você vai fazer da sua vida,a única coisa que eu sei é que daqui ela não sai. - ele se levanta. - E por mim tudo bem você ficar aqui na minha casa já que não tenho outra opção,mas saiba que minha casa minhas regras,aqui você não manda em p***a nenhuma é apenas uma visita e não quero entrada e saída de homens aqui,de resto tu pode fazer o que quiser da sua vida por que eu tô pouco me fodendo pra você,só a baixinha importa aqui. - ouço aquelas palavras e sinto penetrar tão fundo que chegar doer no peito, Atos está mexendo comigo sem saber,e se eu não fizer alguma coisa serei a mais machucada,lágrimas ameaçam a cair mas eu impeço. - Não sou esse tipo de mulher Atos e você sabe bem peço que me respeite assim como você quer que eu te respeite,não pretendo ficar aqui pra sempre e assim que eu sair pode ter certeza que a minha filha vai comigo. - falo batendo no peito muito chateada e ele gargalha. - Nem fodendo que isso vai acontecer. - ele fala e Júlia repete. - O que é isso mamãe?- olho para o Atos com um olhar mortal e ele fica sem graça. - Viu, é assim que você acha que vai educar a menina,agora você se vire pra explicar a ela o que significa essa palavra,pode começar agora o seu papel já que estava tão ansioso.- falo dando as costas caminhando em direção a cozinha. - Oh Rafaella volta aqui,como eu vou fazer isso? - começo a rir com a mão na boca e deixo eles dois lá na sala, Atos começa a se atrapalhar e Júlia faz várias perguntas,as vezes a impressão que eu tenho é que a Júlia já sabe de toda a verdade e está apenas esperta a minha confirmação. Vejo que os seguranças lavaram a louça do café e aposto que teve o dedo do Atos nisso,pego um suco de caixa e faço uns pães de queijo pra Júlia,faço um café e preparo a mesa com o bolo mesclado que eu havia feito mas cedo junto com o outro bolo,ouço a voz da Nathália e junto com ela está outra moça muito bonita que eu não havia visto antes por aqui,vou até a sala para ver e chamar a Júlia para lanchar e a vejo sentada ao lado Atos com as mãos em sua perna,e ver essa cena mexe comigo. - Oi Rafa como foi tudo por aqui? - ela pergunta olhando de mim para o Atos. - Estamos vivos não estamos. - Atos fala ironizando e eu reviro os olhos. - Ah, esqueci,Rafa está é a Bruna e Bruna está e a Rafaella,ela e o Atos....,bem deixa pra lá é complicado.- ela levanta os olhos e entorta um lado da boca, já vi que não teremos uma boa convivência. - Boa tarde Bruna,bom eu fiz um café pra Júlia e aproveitei pra por a mesa caso vocês queriam. - falo e estendo a mão pra Júlia que desce do colo do Atos e corre até mim, Nathália também vem mas Atos e a Bruna ficam na sala. - E aí amiga tudo bem,olha quero que você saiba que eu não convidei a Bruna, ela foi até o posto atrás do meu primo e aí......- interrompo ela. - Nathy você não precisa me explicar nada,não tenho nada com o seu primo,a única coisa que temos em comum é a Júlia e isso basta,ele pode dormir com quem quiser. - falo um pouco chateada e ela fica me olhando por alguns instantes. - Vocês dois podem se enganar mas está na cara de vocês que se gostam,não sei por que complicamos tanto as coisas quando ficamos adultos aff. - sentamos e começamos a comer mas não assumo meus sentimentos pelo Atos. - Se não quer acreditar tudo bem,mas é a verdade,estou bem sozinha e no dia e na hora que eu quiser me envolver com alguém eu vou a caça por que o que mais tem é homem nesse morro.- falo e rimos - Desde que não coloque dentro da minha casa tu pode dar pra quem quiser. - Atos chega na cozinha falando e Bruna ao lado dele da um leve sorriso,olho pra Nathália e me levanto pra sair da cozinha. - Rafa volta aqui não liga pra esse babaca escroto não,volta.- Nathália me chama mas eu não paro. - Tá vendo seu escroto,precisava falar desse jeito com ela?- vou para o quintal na frente da casa e pego o meu celular,vejo várias mensagens da minha irmã que está super preocupada comigo por eu não ter lhe dado um retorno, após ler as mensagens ligo pra ela imediatamente. - Oi Andréia desculpa não ter te ligado antes,muita coisa acontecendo e eu acabei esquecendo. - Jura Rafaella nem percebi,você me acorda no meio da madrugada pedindo ajuda,eu movo céus e terra pra te ajudar e o que você faz,não aparece e nem me retorna,quanta ingratidão da sua parte irmãzinha. - Não precisa responder assim,eu sei que deveria ter avisado,mas tudo aqui aconteceu tão rápido que eu esqueci,o Vitor já sabe de toda a verdade. - Você queria o que em me diz,você foi parar no covil do lobo,você era pra ter aceitado a proposta do hospital daqui mas não quiz ir pra longe deixando nossos pais preocupados com você e a Júlia. - Andreia em que mundo você vive nossos pais m*l falavam comigo e pouco viam a Júlia,olha só quer saber não liguei pra você pra ficar ouvindo sermões,estou te pedindo desculpas se aceitar amém,se não amém também. - desligo o telefone p**a com minha irmã e então percebo Chacal me olhando,desde que nos vimos pela primeira vez m*l tocamos meia dúzia de palavras,ele é um rapaz muito bonito,deve fazer um sucesso entre as mulheres,sorrio mentalmente e ele se aproxima sentando ao meu lado. - Tudo bem baixinha. - olho pra ele com a sobrancelha levantada.- Todos te chamam assim eu achei que podia te chamar também,pode? - acabou rindo e ele também sorri, e que sorriso lindo ele tem,o Chacal não parece que viveu a vida toda no meio do crime,ele tem uma postura totalmente o contrário dos que viveram aqui a vida toda. - Não tem problema pode chamar,mas se quiser me chamar pelo meu nome tudo bem também. - fala estendendo minha mão. - Prazer Rafaella. - ele sorri todo faceiro. - Baixinha baixinha,aqui não se fala a palavra prazer se a intenção não é ir pra cama com alguém,apenas diga satisfação. - olho pra ele surpresa por que já estou aqui no morro a um tempo e nunca havia reparado nisso. - Satisfação Chacal. - ele continua segurando a minha mão olhando nos meus olhos e eu fico sem jeito. - Satisfação Chacal,mas esse não é o seu nome. - ele n**a com a cabeça. - Se eu disser meu nome teria que te matar. - engulo seco e assustada. - Brincadeira baixinha,eu poderia te matar de várias maneiras mas pra isso eu iria precisar da sua autorização. - jogo a cabeça pra trás rindo. - Como uma princesa veio parar aqui? - olho pra ele e quando ia responder Júlia vem correndo com Atos e antipática da Bruna. - Mamãe,olha o que a tia Bruna fez no meu cabelo. - olho pra ela e sorrio,até que ficou bonito mas não quero essa mulher tocando na minha filha,olho para ela e Atos que olha para o Chacal com uma cara nada boa e então me levanto. - Chacal satisfação em ter te conhecido,eu vou entrar agora pra cuidar da minha jujuba,até outro dia. - estendo a mão e ele aperta. - Baixinha tu já foi a um baile. - faço sinal de mais ou menos. - Então vamos sábado ao baile comigo,prometo que não te deixo sozinha e te mostro tudo. - Antes que eu pudesse responder Atos fala. - A Rafaella não pode por que vai tomar conta da Júlia e você vai ficar de vigia na barreira. - Chacal e eu olhamos surpresos pra Atos. - Que isso patrão não sou da barreira e tu sabe disso,qual é pô meu lance é outro. - Chacal fala puto. - Teu lance é aonde eu mandar,quem manda nessa p***a aqui sou eu,agora some da minha casa e vai fazer a ronda no morro,não te pago pra ficar a toa. - Chacal olha puto pra Atos faz um gesto de cabeça pra mim e sai arrancando com a moto. - Podemos ir agora. - Bruna fala puxando Atos que não sai do lugar. - Vai tu que eu vou ficar,tenho muitas coisas pra resolver ainda no morro,o baile já é final de semana eu preciso desenrolar umas paradas com os parceiros. - ela bufa revirando os olhos e me olha de cara feia falando mais algumas coisas como se eu tivesse culpa de alguma coisa,saio de perto deles e vou pra dentro de casa com Júlia.
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