• Capítulo 6 •

1110 Palavras
Por duas longas semanas, Ethan Clifford, agradeceu imensamente a deusa da lua. A ausência de Louise fez o rapaz colocar a mente no lugar, assim podendo exercer o que lhe havia sido passado. Era loucura pensar que ele poderia manter seu auto controle ao lado dela, Sarah o fez pensar, por conta de sua amiga o rapaz não havia rejeitado a humana. Mas além dos conselhos de Keller, algo a mais fazia o rapaz se prender, as palavras ditas a rejeição parecia evaporar de sua mente. Não só seu lobo, como o próprio, sentia uma necessidade estranha de proteger a morena. Como se eles soubesse que algo iria acontecer e que eles precisava estar lá. Era estranho os sentimentos mistos que aquecia o peito do rapaz, metade de si queria odiar aquela mulher, a outra só queria enfim proteger. Ethan no momento estava esperando a porta do elevador se abrir, era estressante e muito irritante ter que vim para esse lado do véu. Aqui era dia enquanto lá era noite, o sono do rapaz estava desregulado, mas logo tudo aquilo iria acabar. O parceiro de Durand era filho de Miranda, pelo pouco que Clifford descobriu, o mesmo não falava com a mãe iria fazer seis anos. Miranda havia abandonado o filho aos quinze, então o que não encaixava era como tanto a mãe, como o rapaz estaria na mesma cidade. Logo que a porta do elevador se abriu, um cheiro forte e intenso tomou seus sentidos. Ethan não precisava nem terminar te ver a pessoa, para saber que a dona do cheiro delicioso era Louise. Mas o que Clifford viu o deixou estranhamente preocupado, Durand havia passado por ele rápido demais. Os corpos dos dois se encontraram, mas a jovem pareceu não se importa nem um pouco. Ethan ouvia junto ao passos rápidos da mulher, o seu coração batendo de forma acelerada, sua respiração de forma descompensada. Assim que o rapaz entrou no elevador, na mesma hora a voz de seu lobo ecoava em sua mente, “vá atrás”, era a única coisa que o rapaz ouvia de seu lobo. Mas o mesmo ignorava com fervor, ele não iria atrás dela, a não ser se Draco tomasse o controle a força. Mais fora do véu o mesmo não tinha forças para tal ação. Enquanto o elevador subia, a vontade de simplesmente sair daquela caixa de metal, era grande. Na mente do rapaz, a visão de Louise naquele estado o perturbava. O rosnado foi ouvido, assim que o rapaz se deu por vencido, tanto pelo seu subconsciente como por seu lobo. A porta de metal finalmente foi aberta, mas rapidamente fechada, Ethan apertava constantemente o botão do térreo. Ainda era cinco da manhã, desse lado do véu, o que mostrava a falta de funcionários. Junto agilidade das coisas, conforme a numeração iria diminuindo. Mas ansioso e nervoso Ethan se sentia, o pequeno sino do elevador foi ouvido, logo depois a porta aperta. Como uma brincadeira do próprio destino, assim que Ethan levantou o rosto dando o primeiro passo. Louise prendia o cabelo em um r**o de cavalo, dando o primeiro passo ao elevador. O encontro de ambos foi notável, como uma mera cena de filme clichê. A troca de olhares, era impossível não ser algo, descarado. Linda, linda, era isso que esse passava na mente dele. Aquela morena, olhos cor de mel o olhando com tamanha intensidade. Os cabelos longos que o rapaz imaginava enroscar as mãos. Os lábios avermelhados, convidativos, o rosto fino e delicado. Se não fosse pelo elevador apitar, Ethan teria dominado os lábios da jovem. Talvez sem explicação alguma, ela teria permitido. Clifford logo forçou a garganta, a primeira ação de retornar a postura veio dele. Logo que o rapaz entrou no elevador a jovem também, a morena logo selecionou o quinto andar. Era loucura pensar quão estranho era aquela situação, Ethan não conhecia ela e mesmo se conhecesse... ele não iria, não podia deixar sua razão o abandonar, o desejo de enfim ter sua companheira em seu lugar. Ela era humana, os humanos era todos iguais. — Então ...— a voz da morena fez o mesmo sair de seus profundos pensamentos, o olhar de canto de olho arrepiou a jovem. Mas a mesma tinha perguntas para fazer.— como conheceu Kiriadar, ninguém sabe sobre esse lugar — Eu sei— resposta de Clifford foi curta e prevê. — É estou vendo, mais... como?— o rapaz logo se virou para olhar a jovem, desconfiança era isso que ele sentia na voz dela.— iremos ser sinceros, a cidade é praticamente escondida. Quase ninguém de fora conhece, Zack por exemplo nunca tinha ouvido falar, então como você descobriu? — Está me questionando, Detetive?— a voz do rapaz foi firme, enquanto o mesmo caminhava de forma predadora até ela. — Sim, estou Chefe— a morena também não baixou a cabeça. Tinha algo muito forte naquele homem que a atraía, mas ela não iria deixar seu desejo súbito. Atrapalhar seu extinto, Durand sentia que tinha algo errado, algo escondido no meio daquilo tudo e ela iria descobrir. — Então, procure sobre mim, veja se realmente tem algo errado.— Ethan estava jogando, ele sabia que a mesma já pensava em fazer isso. Mesmo sem conhecer Louise, ele sentia que ela tinha o tom para profissão e cargo que exercia. — bom serviço, detetive. Assim que a porta do elevador foi aberta, Ethan se virou enfim saindo do elevador. O rapaz pode enfim relaxar o corpo, e a mente, quando entrou na sua sala. Não por medo das perguntas e questionamento de Louise, sim por medo do que ele mesmo estava sentindo. Era estranho, Clifford sentia uma necessidade de posse sobre a jovem, ele sabia que grande parte daquele sentimento via de seu lobo. — Que merda.... Jacob estou avisando deixa outra pessoa vim no meu lugar!— o líder do esquadrão dizia seus pensamentos em voz alta enquanto se jogava na cadeira.— bom Ethan, já sabemos que foi a humaninha que trouxe o filho da Miranda pra cidade.— por incrível que poderia parecer, o apelido humaninha não foi carregado de ironia ou nojo. Se outra pessoa ouvisse, poderia jurar que ali tinha um certo carinho.— Zack será que você tem contato com a sua mãe? Ethan pegava o celular, passando algumas informações para alcatéia. Enquanto ele fazia seu trabalho desse lado, seus subordinados fazia o trabalho do outro lado. A melhor coisa que Clifford poderia fazer, era encher a mente de trabalho. Assim, não teria tempo e nem espaço para pensar em Louise, muito menos em seu cheiro. »†«
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