Depois de ajeitar suas coisas no quarto, colocando a mala embaixo da cama estreita e organizando rapidamente as roupas no armário de metal, Donna respirou fundo. O quarto era pequeno demais, as paredes de um bege entediante, com seus livros, o kit de boas-vindas e computador brigando por espaço sobre a escrivaninha. Ainda assim, pela primeira vez na vida, ela estava sozinha. Sozinha de verdade. Sem Rocco esperando, sem os seguranças à paisana a cinco passos de distância, sem o controle sufocante do sobrenome Amorielle. Tomou um banho rápido, deixando a água quente aliviar um pouco do cansaço acumulado das últimas nove horas de voo e das camadas mais profundas de tensão que, desde sempre, carregava nos ombros. Vestiu uma camiseta leve e folgada, com um short de algodão , de cabelo úmido, c

