— Pra onde vamos agora? — Marcos me pergunta, assim que chegamos ao pé da ladeira. — Você pra sua casa, e eu pra minha — falo óbvia. — Você acabou de ser expulsa, Naiara. — Me conta uma coisa que eu ainda não sei — debocho. Ele suspira e reviro os olhos — Eu vou pra casa dos meus pais, não se preocupa comigo — beijo sua bochecha e desço do carro. Subo na metade da ladeira bem rapidinho e entro no quintal de casa. Assim que chego perto da porta, escuto uma gritaria dentro de casa. Respiro fundo e entro. — Voltei, family! — abro os braços e me jogo no sofá. — Mais uma vagabunda nessa família — meu pai aponta pra mim. — Acabei de chegar e já vem com suas ofensas que não muda nada na minha vida? Que triste, papai — debocho. — Por favor, filha, vai pro quarto e depois conversamos — min

