Capítulo 3

2168 Palavras
Érick: Cara, eu não acredito que essa mulher voltou. Álvaro: nem eu e o pior vamos trabalhar juntos. Erick: Como? arregalou os olhos Álvaro: Ela veio para juntar-se a minha equipe, devido a enfermeira que se aposentou , eu não sei como vou fazer. Érick: E a Ayla? Vai contar ? Álvaro: Não sei. Suspirou -Acho melhor não. Érick: Cara é melhor contar, a Dina é amiga dela e se você não contar ela vai saber pela amiga, porque a Virgínia e a Dina vão se esbarrar aqui no hospital e será pior sua esposa Saber pela melhor amiga do que pelo marido. Álvaro: Tem razão. Bufou Érick: Mas o que você sentiu ao vê-la? seja sincero. Alvaro: Eu não sei, cara ela estava ali na minha frente eu nem sei o que pensar. Érico: Olha cara, você tem um casamento de anos com a mulher que você ama, vocês tem um filho e na boa não vai estragar o seu casamento, à sua família, tudo que você construiu por causa de um passado m*l resolvido. Álvaro: Eu sei ok? E ela não é só um passado ela foi importante para mim. Erick: E a sua família não é importante? pense nisso. Disse e saiu da sala. Quando o melhor amigo saiu da sala deixou um Álvaro pensativo, Ele amava seu filho e a vida que levava, apesar de ter casado cedo, amava sua esposa, ou melhor acabava isso, mas a chegada de Virgínia bagunçou seus pensamentos. Ayla depois de sair mais cedo da sua boutique, deixando Mari cuidando de tudo, passou no Shopping e foi comprar uma camisola nova, queria agradar o marido, ultimamente a vida s****l deles estão muito ativa, faziam amor todos os dias, tirando os dias que ele estava de plantão. Ela sentia sua líbido bem alta. Foi com esse pensamento que saiu da loja r foi buscar o filho no colégio. Ao chegarem à casa, ela preparou tudo, ela é o filho passaram a tarde juntos, brincaram e ele fez a lição, não parava de perguntar pelo pai. Horas passaram e Allan já havia tomado banho e jantado. Mais um tempo se passou e Allan já estava dormindo e agora só tinha uma Ayla preocupada com a demora do marido. Álvaro não tinha avisado que chegaria tarde e nem que faria plantão. Foi com essa paciência que ela estava sentada no sofá esperando. Mais horas passaram e nada do marido, devido a espera ela foi obrigada a jantar sozinha, já estava preocupada, mas pensava que deveria ter ocorrido alguma emergência no hospital, alguma cirurgia de última hora. Quando percebeu que já se passavam das 23h a preocupação deu lugar a impaciência, ela já havia ligado para os amigos para saber do marido e ninguém sabia de nada. Não conseguiu ligar nem para Dina e Erick, depois de tanto insistir não quis mais tentar, o casal estava passando por uma crise e ela não queria lhes trazerem mais preocupações, então só restava esperar. E foi assim que se passaram mais alguns minutos e Álvaro entrou em casa. Ayla imediatamente saltou do sofá e foi abraçar o marido. Ayla: Amor, aconteceu alguma emergência? Álvaro: Não. Ele suspirou Ayla: Não? Arqueou as sobrancelhas - Você demorou e não avisou nada eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa no hospital. Álvaro: Eu não estava no Hospital. Bufou Ayla: Custava ter avisado ? Eu já aflita. Álvaro: Eu sai com o Érick e meu celular descarregou. Ele sentia-se péssimo por estar mentindo. Ayla: Você bebeu? Estava com o cheiro de bebida. Álvaro: Sim, um pouco. Ele queria desabafar então saímos para conversar. Ayla: Entendo, eles estão passando por uma fase r**m. Suspirou Álvaro: Sim, agora eu vou tomar um banho porque estou muito cansado. Boa noite, Ayla. Disse e foi para banheiro. Ayla: Ele disse Ayla? Há tempo não me chama assim, é só de “amor” ou “pequena”. Disse a si mesma- Ele nem reparou na minha camisola nova, o Álvaro está estranho. Depois disso Ayla foi para o quarto e deitou-se na cama, não se cobriu, ela queria ver se o marido notarial a camisola ou faria algo elogio, mesmo que não rolasse nada, pois ela entendia que ele estava cansado. Então ficou aguardando o marido sair do banho. No banheiro havia um Álvaro péssimo por ter mentindo para a esposa, ele iria contar,mas como Ayla iria reagir ? Com certeza nada bem. Ele perdeu a coragem assim que a viu naquele sofá esperando por ele, era nítida a preocupação dela, o que fez ele se sentir pior, pois enquanto ela estava em casa cuidando do filho deles e esperando por notícias dele ele estava bebendo. Mas ele teria que contar, ou não , talvez se pudesse desabafar com o Érick, ele entenderia e assim confirmaria a história para Ayla caso ela perguntasse, seria isso ele pediria ajuda ao amigo e sua pequena não ia saber. Com isso saiu do banheiro, vestiu uma calça moletom e foi se deitar, porém uma Ayla ansiosa estava deitada ao seu lado, ele deitou-se deu um beijo na esposa, virou e dormiu. O que não aconteceu com Ayla que além da decepção dele não ter notado nada, ele virou e nem um beijo decente lhe deu, o que era estranho, pois eles sempre dormiam abraçados e se beijavam antes de dormir e Álvaro sempre ia no quarto do filho,antes de deitar o que não ocorreu, na cabeça de Ayla só havia uma coisa, aconteceu alguma coisa, mas o quê? Ao amanhecer o sol já clariava o quarto do casal, Álvaro foi o primeiro a despertar, quando levantou olhou a esposa e viu que o travesseiro estava úmido, os olhos inchados e o nariz vermelho o que indicava que havia chorado a noite toda sentiu-se um lixo por ser o causador disso. Então foi ao banheiro tomou banho fez suas higienes matinais, estava pronto para o trabalho e só então deu-se conta de que não havia ido ao quarto do filho quando chegou, o sentimento de culpa só aumentou. Quando ele já estava na cozinha, Márcia já havia preparado o café e Allan já estava pronto e tomando seu café. Álvaro: Bom dia,campeão! Beijou o filho. Allan: Bom dia. Sorriu triste, o que não passou despercebido por Álvaro. Álvaro: O que aconteceu ? Allan: Eu não gosto desse trabalho seu. Álvaro: Meu amor, mas você nunca reclamou, sempre disse que queria ser médico também. Allan: Sim, mas eu não quero mais. Álvaro: E por que posso saber ? Allan: Eu e mamãe ficamos sozinhos esperando você voltar e você sempre demora. Um soco doeria menos do que ouvir isso do filho. Álvaro: É meu trabalho, as pessoas precisam de mim. Allan: Eu e a mamãe também precisamos. Isso o deixou sem palavras se já estava se sentindo um lixo, depois disso ele nem conseguia encarar o filho e antes que ele pensasse em responder o garoto. Ayla se aproximava e sentou -se à mesa. Ayla: Bom dia, filho. Beijou o filho Allan: Bom dia, mamãe. Ayla: Bom dia. Álvaro: Bom dia, pequena. Disse sem encara-la. - Então filho já está pronto ? Allan: Estou. Nem olhou para pai, estava chateado com o pai por ter demorado. Álvaro: Vamos o papai, vai te deixar na escola. Allan: Não quero, minha mãe me leva, né mãe ? Ayla: Levo sim, meu amor. Álvaro: Você sempre quer ir com o papai, porque hoje não quer? Estava triste pela rejeição do filho. Allan: Você tem pessoas que precisam de você no seu trabalho não pode demorar, então a mamãe me leva. Aquilo doeu em Álvaro e o pior é que sempre quando o filho reclamava da falta do pai, Ayla intervia por ele e explicava ao filho o trabalho dele como era importante, só que dessa vez ela não fez nada só observava os dois sem dizer uma palavra. Pra ele a culpa de estar mentindo o corroía, mas a rejeição do filho era o que mais estava afetando. Será que as coisas seriam assim? Se ele contasse a verdade, a esposa iria entender? Ele não queria colocar seu casamento em risco, a convivência com o filho era sua prioridade, iria fazer tudo pelo bem estar do seu filho, talvez fosse a hora de trabalhar menos. E foi com esse pensamento que se despediu da esposa e do filho e foi para o hospital. Ayla sabia que Álvaro estava estranho, o clima estava tenso, mas ela se questionava o que teria acontecido, será que foi a conversa com o Érick o deixou tão abalado? Alguma coisa no Hospital? Será que Érick contou algum segredo ? De qualquer modo ela iria ver Dina e saber se estava tudo bem, hoje não era dia dela estar trabalhando então iria ligar para almoçarem juntas. Então pegou o telefone e ligou para a amiga. Dina: Amiga, sabe que horas são? Ayla: Eu sei que está cedo, mas daqui a pouco vou trabalhar e não teria tempo pra te ligar. Dina: Tudo bem, aconteceu alguma coisa? Ayla: Podemos almoçar juntas? Dina: Sim, que horas ? Ayla: às 13h, pode ser? Dina: Pode, mas eu escolho o restaurante. Ayla: Ta bom, Dina. Dina: Até mais então, bjs Ayla: Bjs, até. Desligou Passadas algumas horas Alvaro já havia ligado para o Érick e combinar de almoçarem juntos ele pediria para que o amigo confirmasse a história, caso Ayla o perguntasse. O horário do almoço chegou e conforme o combinado Ayla chegou no restaurante escolhido por Dina, a ruiva já estava lá. Dina: Amiga! Se abraçaram. Ayla: Como você está? Dina: Ah! Estou bem, na verdade estou ótima. Sorriu Ayla: Que bom, amiga. Então deduzo que esse sorriso tem nome e sobrenome. Dina: Tem sim. Ayla: Eu fico feliz que você e o Érick estejam bem. Dina : Ah depois da noite de ontem impossível não está. Sorriu maliciosa Ayla A noite foi boa então ? Ela não entendia, se estava tudo bem, porque o marido chegou daquele jeito? Só podia ser problemas no Hospital. Dina: Sim, ele foi me buscar no hospital, depois fomos para casa e ele tinha escolhido um vinho, então relaxamos, tomamos o vinho e depois você sabe né, aproveitamos. Sorriu maliciosa Ayla: Ele não saiu ontem? Foi te buscar? Ela não entendia se o Álvaro saiu com o Érick e chegou aquela hora ,como ele poderia estar com Dina? Dina: Sim, amiga. Ele não saiu ontem, mas porque você achou que ele tinha saído? Ayla: Di, o Álvaro mentiu pra mim. Ela havia chegado a conclusão, ainda sem entender porque ele havia mentindo. Dina: Como? Então Ayla contou toda a história pra amiga, desde a surpresa que havia preparado até o fato ocorrido no café da manhã o que deixou uma Dina incrédula, pela mentira do amigo. Ela tentou de todas as formas consolar a amiga que chorava sem entender porque o marido havia saído pra beber e ainda mentido pra ela. Por outro lado havia um Érick sem reação, com o que seu melhor amigo havia pedido. Érick: Cara, eu não acredito que você quer que eu minta. Álvaro: Olha, eu sei que não é legal, mas eu não posso contar pra Ayla, ela vai surtar. Érick: Já parou pra pensar que a Dinal e ela são amigas e essa mentira não vai durar? Porque ao contrário de você eu estava ontem com a minha mulher. Disse ríspido e Álvaro percebeu a indireta. Alvaro: Não vai me ajudar me ajudar? Ok então. Érick: Eu não vou mentir para Ayla, ela é minha amiga também e não acho legal você esconder isso dela. Álvaro: O que quer eu faça ? Disse já irritado Érick: Conte a verdade, afinal se não houve nada demais, ela vai entender. Álvaro: Aí que está, houve um beijo . Suspirou Érick: O QUÊ? gritou! Álvaro: Fala baixo, todos estão olhando. Érick: Eu estou com vontade de te m***r cara, eu juro que se você não conseguir contar pra sua mulher que você saiu com a Virgínia, eu mesmo conto. Álvaro: Eu vou contar, ok. Suspirou . Eu não esperava que ela fosse me beijar, para mim seria só um drink. Érick: Só que não foi, você quer perder sua família? Se rolasse algo mais ? A Ayla nunca iria te perdoar e com toda razão e de quebra você não veria seu filho com frequência só nos finais de semana é isso que quer? Álvaro: Você sabe que o meu filho é tudo pra mim. Érick: Então pensa antes de fazer m***a e jogar a sua vida ao lado da mulher que você ama e do seu filho, por causa de uma mulher que foi embora e não deixou nenhuma replicação. Disse e saiu. O Érick estava furioso com o amigo, ele sabia que o Álvaro amava a esposa só estava confuso, porque o relacionamento dele com Virgínia foi m*l resolvido. Mas no fundo estava com medo do amigo fazer a maior m***a da sua vida, por está confuso.
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