O sol já se punha sobre Oxford quando Eleni Wessex despediu-se dos pais com um abraço apertado e um beijo na bochecha da mãe. — Não se preocupem, eu vou direto para a aula e depois para o dormitório! — mentiu descaradamente, sabendo muito bem que tinha outros planos. O carro preto da família desapareceu na curva, e Eleni respirou aliviada, ajustando a mochila nas costas. O campus àquela hora tinha um ar diferente — as sombras se alongavam, os corredores vazios ecoavam passos solitários, e o vento frio do início do outono fazia as folhas dançarem pelo chão. Foi então que ela a viu. Baba Yaga — ou melhor, apenas "Baba" agora — estava sentada em um banco de pedra perto do Departamento de Filologia Românica, com um livro aberto no colo, mas os olhos fixos no horizonte. Eleni quase não a r

