O final da aula caiu sobre Eleni como um alívio. Ela precisava de ar fresco, precisava sair dali. Mas, antes que pudesse cruzar o pátio principal de Oxford, uma voz chamou por ela: — Eleni! Espera. Ela reconheceu instantaneamente o tom e se enrijeceu toda. Virando-se devagar, viu Egar Alan Poe, o Aranha, vindo na direção dela, sorriso treinado no rosto. — O que você quer, Egar? — perguntou Eleni, já cansada daquela insistência. Aranha deu um passo mais perto, com um buquê de flores baratas na mão. — Quero te convidar para jantar. Sem pressão. Só eu e você. Como amigos… ou mais, se você quiser. Eleni cruzou os braços. — Já falamos sobre isso, Egar. Eu não quero nada com você. E não é só por mim. Eu respeito a Baba Yaga. Não posso ficar com alguém que fez o que você fez com ela. O so

