Volto para casa novamente depois da meia noite. É incrível como perco o tempo na casa de Bruno. É incrível como minha mãe não se importa. Bem, pelo menos dessa vez ela sabia onde eu estava.
Quando acordo na manhã seguinte, estou louca para buscar Bolinha, por isso ligo para Bruno logo cedo.
Ele atende no primeiro toque, já devia estar com o celular nas mãos.
— Fala comigo.
— Oi, Bruno. Bom dia!
— Bom dia, luz do dia. Caiu da cama?
— Então... eu estava pensando. Será que a gente podia ir buscar a Bolinha?
— Já está com saudades, é?
— Morrendo.
— Morrer não é legal. Se arruma que eu já já passo ai.
— Obrigada.
— Disponha.
Desligo o celular e corro para o banho.
Com um timing perfeito, Bruno toca a campainha assim que acabo de me arrumar.
— Olá — digo quando abro a
