Eu tinha acabado de tirar a virgindade da Sophia.
E nem eu tava acreditando.
Ainda com o corpo dela tremendo debaixo de mim, o cheiro do nosso sexo no ar, eu soltei a merda que tava presa na garganta desde que a gente começou:
— Eu te amo.
Ela me olhou como se eu tivesse falado em grego. Os olhos cor de mel dela arregalaram, a boca abriu um pouco, e então — uma lágrima escorreu.
Porra, eu quase infartei.
— Eu também te amo, mas...
Mas?
Mas o quê, caraio? O que eu fiz de errado agora?
— Mas o quê, Sophia? — perguntei, com a voz saindo mais grossa do que eu queria. Tava com medo da resposta, mano. Medo de ela falar que se arrependeu, que eu fui rápido demais, que...
— Mas era só isso?
...O quê?
Ela soltou um sorriso safado, desses que me fazem perder o juízo, e eu fiquei p
