Já era noite. O céu escuro, o morro ainda em movimento, mas com uma vibe mais tensa do que o normal. A Milena ainda desaparecida, e agora o Guilherme também tinha "sumido".
Mas olha… eu não sou o****o. Eu já imaginava onde aquele loiro tava. Não era nem preciso ser gênio.
Dei um pulo de onde a gente tava no QG, peguei a moto e subi direto pra casa da Sophia. Já cheguei como quem sabe. Nem toquei a campainha, nem perguntei nada. A sala tava vazia, só a luz da cozinha acesa lá nos fundos e barulho de televisão ligado na sala, mas ninguém por ali.
Subi direto.
A porta do quarto dela tava encostada e aí eu ouvi. Risada. Risadinha da Sophia, leve, daquele jeito que só ela dá quando tá tentando deixar alguém mais confortável. E a voz do Guilherme também tava lá. Rindo meio sem graça, meio tí
