📖 JONAS — O CÁLCULO FÁTICO DO SANGUE FRIO. Eles não me chamam pelo meu nome de verdade. E isso é proposital. Aqui, nome é âncora que te afunda, tá ligado. Nome fica marcado na bala. Nome vira alvo fácil na lista dos otários que se acham importantes e que morrem por ego. A única coisa que importa é a função. O Tigre me vê como "Juninho", e isso me dá o luxo de ser invisível. Jonas é o sistema operacional que ele nunca vai conseguir hackear. Eu sou o algoritmo que vai engolir a favela. Então eu sou Juninho. A máscara, o disfarce perfeito. A capa de cria leal que esconde o programador. O muleque do rádio que nunca erra o canal, porque eu criei o código de comunicação do zero. O invisível que limpa a sujeira do patrão, porque eu mapeei todos os pontos cegos da favela. O rato que corre pelas

