Liam Meu pai e minha mãe entraram na sala como uma tempestade, com expressões que me faziam lembrar dos momentos em que eu era criança e sabia que tinha feito algo errado. Só que, desta vez, a gravidade era muito maior. Não era uma bronca por ter quebrado algo ou chegado tarde; era sobre a ruína de nossa família. — Liam, eu espero que isso não seja verdade, — disse meu pai, Oliver, com a voz grave e controlada, mas cheia de reprovação. Ele fechou a porta atrás de si e cruzou os braços. Minha mãe, Isabelle, estava logo atrás, os olhos faiscando. Era raro vê-la tão descontrolada, mas eu sabia que isso era só o começo. Eu suspirei profundamente, sentindo o peso de tudo. Eu sabia que não tinha como mentir para eles, nem queria. — É verdade, — admiti, encarando meu pai primeiro e depois mi

