Acordei no sábado de manhã, com aquele gosto de cabo de guarda-chuva na boca, mas sem uma gota de mau humor. Depois de tomar uma xícara enorme de café, juntei todas as minhas forças possíveis e imagináveis, porque era realmente necessário que assim eu fizesse, e liguei para minha mãe.
– Bom dia, mamãe!
– Ué? Resolveu se lembrar que eu existo?
– Assim fica difícil eu querer te ligar, mãe? Você já atende me dando bronca. Por isso fico tanto tempo afastada – fiquei impressionada com a minha cara de p*u, somada com a minha inteligência de criar uma desculpa brilhante como aquela tão rapidamente. Mesmo sendo inteiramente verídico.
– Bom, amanhã tem almoço aqui em casa. Se você quiser vir, ou melhor, se resolver fazer a caridade de vir, vai ser muito bem-vinda. Você ainda lembra que cara as
