Capítulo 57

1350 Palavras

Fantasma narrando Tomei minha ducha tranquila, deixei a água cair nas costas e tentei esvaziar a mente. Eu precisava disso depois de tudo que aconteceu ontem. Quando saí do banho, amarrei a toalha na cintura, fui até a cômoda, vesti uma bermuda preta e sentei na cadeira com a cuia, a tesoura e a maconh.a na mão. Cortei toda a er.va com calma, tirando a semanete, e depois bolei. Acendi o baseado prendendo a fumaça e olhei pro morro pensando nas paradas. Enquanto tragava, o pensamento vinha e voltava na mesma cena: o rosto da Manu apavorada, os olhos arregalados, o sangue nas mãos dela e o corpo daquele desgraçado estendido no chão. Eu já desconfiava que aquele arrombado não valia nada, mas o que vi hoje, provou que ele era muito pior do que eu imaginava. Por pior que eu seja, eu nunca l

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR