— Hipócrita? Ela pergunta com um tom irritado. Eu engulo saliva. — Eu não quis dizer isso. Eu sussurro. — Mas você disse. Ela intervém. — É sempre a mesma coisa com você, Aurora. A minha mandíbula aperta e eu apenas pressiono os meus lábios numa linha reta. — Você não tem o direito de vir aqui e apontar o dedo para nós quando só nos preocupamos com você. Ele continua. — Você não tem o direito de fazer isso quando vê os nossos rostos há anos, Aurora, anos. Desvio o olhar. — Olhe para mim. Ela ordena com uma voz áspera e eu apenas me viro lentamente. — Uma Bellerose não mente. Uma Bellerose não aceita menos do que merece e você não merece ser a secretária amante secreta de um magnata que nem conseguiu falar de uma forma descente com a sua família. — Para quê? Deixo escapar sem consegui

