Ettore Desço e Malva estão encolhidos no sofá. Ela não me encara enquanto trago um cobertor mais pesado. Cubro seu corpo pequeno. Ela me observa com os cabelos bagunçados. — Você está molhado — comenta, e a raiva que eu sentia se dissipa. — Em breve teremos roupas secas, trouxe uma mala pequena para nós dois. — Seu filho da mãe me fez dirigir pelada até aqui! — grita, exibindo sua beleza nua. — Minha fantasia é outra, quem sabe você não a realiza? — sorrio, e ela responde com um sorriso frio. — Vai sonhando, querido! — está brava, nervosa e irritada. Vou até a cozinha, pego algumas madeiras do estoque e volto acendendo a lareira. — Vou acender aqui para você se aquecer, enquanto vou ao carro pegar nossas roupas — aviso, e ela permanece em silêncio. — Ettore, você acha meus

