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Sabrina Narrando Acordei sentindo o estômago roncar. Abri os olhos devagar, sentindo o peso do calor no quarto. O ar-condicionado tava ligado, mas mesmo assim parecia que o calor do morro entrava pelas frestas da janela. Virei pro lado e vi o Berret ainda deitado, o braço jogado na barriga, a cara de sono misturada com cansaço. Suspirei, sentindo a fome bater de novo. — Eu tô com fome. Ele abriu um olho só, preguiçoso. — Ali na cozinha deve ter alguma coisa. Levantei, fui até lá e abri a geladeira. Nada. Revirei os olhos. — p***a, Tiago. Ele riu baixo. — Que foi? — Tu não tem nada pra comer aqui. — Ué, eu vivia na tua casa. Bufei, voltando pro quarto e jogando uma almofada nele. — Ah, e agora? O que eu vou comer? Ele se espreguiçou, coçando a barba. — Tem que ir lá na pad

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