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Clara Narrando Acordei sentindo o peso de um braço forte em cima de mim. Caio dormia pesado, o rosto relaxado, a respiração profunda. Pisquei algumas vezes, tentando me situar. Já era de noite. Me mexi devagar, tentando sair da cama sem acordar ele, mas, assim que me movi, o braço dele me puxou de volta. — Fica mais um pouco… — ele murmurou, a voz rouca de sono. Revirei os olhos e ri. — Ai, não. Deixa eu levantar. Ele abriu um dos olhos, me analisando. — Levantar pra quê? — Sei lá… — estiquei os braços, espreguiçando. — Tô com fome. Ele se virou na cama, apoiando a cabeça na mão e me olhando. — Então vamo sair pra comer. Fiquei em silêncio por alguns segundos, incerta. — Não sei… Ele franziu a testa. — Ué, por que não? — Sei lá. — Tá doida? Eu tô com fome. Se você não quise

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