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CAIO NARRANDO Eu tava morto. Morto e completamente saciado. A f**a de reconciliação foi a melhor da minha vida. Eu ainda sentia o cheiro dela no meu corpo, no lençol, no quarto inteiro. A Clara tava deitada no meu peito, respirando devagar, enquanto eu fazia carinho no cabelo dela. O suor já tinha esfriado na nossa pele, e mesmo assim eu não queria soltar ela. Só que ela era inquieta. — Vamos levantar pra gente almoçar — ela disse, a voz preguiçosa, mas decidida. Abri um olho e olhei pra ela, bufando. — Almoçar? — Sim, Caio, a gente tem que comer, né? — Ela levantou da cama e foi pro banheiro, me deixando lá, esparramado. Respirei fundo e passei a mão no rosto antes de levantar também. Eu queria ficar ali o dia inteiro com ela, mas sabia que se eu não fosse, ela ia descer sozinha

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