Pesadelo Quando entrei na salinha, não acreditei no que vi. Era um espaço pequeno, com paredes de concreto nuas e m*l iluminadas por uma única lâmpada pendurada no teto. No centro da sala, havia uma mesa de madeira robusta e desgastada, coberta de armas de diferentes calibres, pacotes de dinheiro cuidadosamente empilhados e várias sacolas plásticas contendo drogas. O ar estava pesado, impregnado com o cheiro acre de pólvora e o aroma doce e enjoativo de entorpecentes. Na parede oposta à entrada, várias fotos estavam pregadas, formando um mural inquietante. Eram fotos minhas, da Fernanda, do C2, do TH e de outros vapores meus. Cada foto estava acompanhada de anotações detalhadas, escritas em tinta vermelha, que destacavam informações sobre nossos hábitos, rotinas e possíveis pontos fracos

