Florian Margaridinha me observa como se não quisesse perder nada, e eu também a olho, tentando captar cada expressão que surge em seu rosto por causa da sensação que estou prestes a proporcionar. Primeiro, toco suavemente por cima da renda, fazendo um carinho lento e delicado. Veja como suas maçãs do rosto ficam rubras. Lhe lanço um olhar provocador, desses que prometem mil e uma coisas quando estivermos mais à vontade. As mãos dela seguram minha camisa, ela aperta, morde o lábio inferior, tentando controlar o corpo e os desejos que emergem sem vergonha. É bonito de se ver, atraente, desperta em mim uma necessidade intensa. No entanto, me contenho, pois sou maduro o suficiente para saber que, se eu avançar e ela se arrepender, não haverá volta. A questão aqui vai além do desejo; é

