Dinah O desespero dela é avassalador ao ver os dois juntos, ele apoiado, e ela se lembrando de mim, do pai da minha Flor. Esperança clama como se os braços fortes do meu sobrinho fossem duas hastes repletas de espinhos. Apresso-me em direção a eles, chegando bem na hora em que ele tenta acalmá-la. — Calma, meu bem, isso vai passar, vai passar. — Nunca vi meu sobrinho tão exposto, tão vulnerável, tão humano. — Solta ela! — imploro, ajoelhando-me ao lado deles. Aaron me lança um olhar assustado. Não consigo conter as lágrimas, que escorrem livremente, acompanhando a chuva que cai aqui fora. Meu sobrinho se afasta e eu envolvo Esperança em meus braços, enquanto ela diz que está suja, repetidas vezes. O alemão observa a cena com preocupação, e eu a amparo, sentindo seu corpo tremendo e

