Esperança Dona Violante me levou para casa. Meu estômago doía horrores, pensei que estava a salvo de ter qualquer problema com qualquer homem, ledo engano. Estou aqui rolando na cama, olhando para o céu estrelado e pensando nas coisas que aconteceram depois de ter quase padecido nas mãos do tal Ronaldo. Parece que faço uma represi, assim como um vale a pena ver de novo, mas no meu caso não vale a pena ver nada. Porém não sei a razão de tudo ficar indo e voltando em meus pensamentos. Me levanto e na escuridão fico perto da janela mirando o Ipê florido. Olho para a casa bitelona e suspiro. Minha mente trás os quadros mais uma vez: Dona Violante me levou para dentro da lavanderia e colocou-me sentada num banco de acento duro. Meu corpo ainda tremia muito. _ Calma, menina, tudo já pa

