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1238 Words
Estacionei o carro, em frente ao meu lugar de fuga, refúgio e redenção. Era aqui que eu sempre me encontrava com ela, seja nas lembranças ou fisicamente. Voltar ali como quem volta a um campo de batalha vencido. A porta fechou atrás de nós com um clique seco que soou como um decreto: ali ninguém nos encontraria. O kitnet era pequeno, íntimo demais, um microcosmo onde eu havia guardado pedaços de uma vida que parecia não ter mais vez. Fechei a porta, olhei pra ela e disse, simples, direto: — Vamos ficar aqui esta noite. Ela só acenou e entrou, deslizando pela sala como quem tateia um sonho com medo de acordar. Subimos as escadas rápidas, o ar pulsando quente entre nós. Quando ela parou no centro do quarto e olhou ao redor, a pergunta saiu baixa, cortante: — O que isso significa, Edgar? Respirei fundo. A certeza queimava em mim, seca e afiada. Me aproximei devagar, como quem não quer assustar um animal ferido, mas com a intenção de posse clara na pele. — Você... foi atrás de mim... Ela disse com seu receio eminente e visível. — Por qual razão? — Não diria sim naquele altar... Não pra ela. Ela tocou o terno pelo peito, os dedos deslizando, e por um segundo a fragilidade dela se misturou à provocação. — Você ficou lindo com ele. disse ela, sorrindo com paixão no olhar. Me vendi naquele sorriso. — Diria sim pra mim? Sorri também, mas respondi com a propriedade de quem fecha um contrato: — Te dou o que quiser! Ela sorri, sua mão toca minha barba, deslizando o indicador por meus lábios, provocando. Me deixando arfar, o corpo fervendo. — Quer que eu te diga o que isso significa, Clarisse? Ela suspirou, e eu puxei sua cintura, firme, sentindo o corpo dela colar ao meu. O mundo inteiro parecia reduzir ao calor entre nossos corpos. — Que você é só minha. eu disse, voz baixa, cortante. — Que ninguém mais toca no que é meu. E eu mato qualquer um que ouse. A boca dela umedeceu os lábios. — Então... Porque não toca você? Um rosnado incontrolável rasgou minha garganta. Eu não esperei. Tomei sua boca num beijo feroz, de língua solta, numa dança que nos consumiu. Ela respondeu com a mesma fome, as mãos perdidas nas minhas costas, me puxando pra mais perto. A língua dela era fogo que me queimava e curava. Com um movimento rápido, levantei as pernas dela, apertei seu corpo contra o meu e a arrastei para cima da mesa. O impacto do móvel contra minha coxa foi um som distante, o que importava era o peso dela, a entrega. — Eu não poderia ter lua de mel melhor. falei, rindo com um sussurro rouco, e ela retribuiu tocando meu rosto, os dedos trêmulos. — Você é minha, Clarisse... só minha! repeti, e beijei seu rosto, a curva da mandíbula, o colo. Minhas mãos estavam urgentes. Arranquei o terno, depois a gravata, e ela só deixou, como se dissesse sem palavras: "faz de mim o que quiser." Fui tirando tudo devagar, peça por peça, até que ela ficou só de lingerie, renda fina, tremendo debaixo da luz amarelada do abajur. — Ninguém nunca vai te fazer sentir isso! prometi, passando os dentes na pele dela, fazendo ela arrepiar toda, se arquear na minha frente. Desci os beijos pelo corpo dela, faminto, quase selvagem. Minha boca marcando cada pedaço, minhas mãos percorrendo cada curva como se eu tivesse decorando o mapa dela. Ela arfava alto, gemia, enfiava os dedos no meu cabelo e puxava como se quisesse me prender ali pra sempre. — Ah... Isso, isso Edgar. Cada suspiro dela me deixava mais possesso. — Cada pedaço seu é meu. murmurei contra a pele quente dela. — Vou te provar isso agora. Ela só balançou a cabeça, entregue, olhos perdidos, sem conseguir dizer nada. Não precisava. O jeito que se abriu pra mim já era a resposta. Deslizei minha língua por sua coxa, suas pernas tremiam em ansiedade e t***o. Olhei fixamente pra ela enquanto encostava meus lábios em sua i********e molhada. O gosto salgado de um pré g**o me deu água na boca. A suguei e seu corpo arqueou. O estalo da minha língua encheu o ambiente. "tsh". Ela gemeu alto, sua mão agarrou meus cabelos e ela rebolou em minha cara. Mordi sua coxa enquanto a segurava firme. — Ah... Deliciosa... O gosto me deixava louco, o cheiro da sua pele me tornava um viciando. Estava enlouquecido. Aquela ameaça só fez surgir em mim algo desconhecido. Algo que nunca tinha sido... Possessor. Mas agora já fazia parte de mim. E eu não perderia pra ninguém. Quando seu corpo explodiu, tremendo e o líquido jorrou em minha boca. O suguei por completo subido os beijos por sua barriga, que se movimentava em falta de ar. Abrir o cinto liberando meu m****o petrificado e dolorido. Subi suas pernas e pincelei em sua entrada, sentindo o prazer do deslizar naquele orifício tentador. E deslizei pra dentro, lento... Sentindo ela me engolir a cada centímetro. — Honh... c****e, que delícia. ... Alertei bem suas pernas e jogando a cabeça pra trás, entrando por completo, até ela me engolir inteiro. Porra... Poderia morar dentro dela. Ela estava quente, molhada e pulsante. Esperemia meu m****o por dentro, contraindo me deixando louco. — porra.. não faz isso! Ela me puxou tomando minha boca com sua língua. — Isso? E contraiu. O c*****o do t***o subiu alto, e não me controlei. Soquei com força. — ISSO! Rosnei puxando seu ombro pra baixo, deixando ela encaixada e penetrei mais firme, forte. Seus gemidos se tornaram altos. — isso, geme pra mim! — Agh... Edgar.. O corpo dela tremeu em baixo do meu, sentir escorrer por minhas pernas seu g**o em jato. Molhado quente. E eu fui logo atrás, me afastando e jorrando no corpo dela.. ... Me joguei sobre seu corpo, ela estava com a respiração desregular, mas tinha um sorriso satisfeito, embriagado. — Isso... Foi, de mais. Sibilou sem ar.. Meu peito subia e descia com a falta do mesmo. O corpo firme, vivo e queimando. Foi o sexo mais louco que eu já tive em minha vida. Possessor, dominante e alusicnante.. E ela gostava... Isso era o que me deixava mais louco. ... O resto da noite foi fogo puro. Beijo, toque, palavras baixas que queimavam. Eu não fui suave, não naquela hora. Fui intenso, firme, do jeito que precisava ser. Meu corpo exigia, minhas mãos comandavam, e ela simplesmente cedeu. Me deu tudo. Quando o cansaço bateu, a gente tava suado, o quarto impregnado com cheiro de pele e desejo. Ela se encolheu no meu peito, e eu a segurei como se tivesse roubado o maior tesouro da minha vida. Ela tinha um sorriso nos lábios, um dos mais perfeitos que já vi. Seu olhar recaiu sobre minha mão apertando sua pele. — O.. que foi isso? Olhei e vi meus nós dos dedos marcados do soco que dei na parede quando ela me deixou. — Nada... Ela suspirou, segurei seu rosto beijando sua boca. — Eu não vou te deixar ir nunca mais. Ela sorriu. — Eu também não. Segurei seu rosto completando as palavras com um selo, em beijo. Seja lá o que aconteça depois de hoje... A única certeza que eu tinha, era que ninguém mais teria poder pra nos separar... Ninguém! ....
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