BRUTUS Mano, eu acordei com o corpo pegando fogo, como se tivesse um vulcão dentro de mim. A tempestade ainda tava rolando lá fora, trovões estourando, a chuva batendo forte na janela, mas o barulho parecia distante, abafado pelo sangue pulsando nas minhas veias. A Betina tava ali, deitada do meu lado, o corpo quente colado no meu, a camisola fina subindo pelas coxas, o cheiro dela — aquele perfume de menina misturado com o doce da pele dela — me invadindo como uma droga. Meu p*u já tava duro, esticando a cueca, doendo de tanto t***o acumulado. Eu tava louco, mano. Louco por ela. Minha cabeça era só ela, cada pedaço, cada curva, cada suspiro que ela dava enquanto dormia. Eu sabia que não devia. Sabia que tava pisando em terreno perigoso, que ela era a filha do namorado da minha véia, meu

