bc

Promessa ao Capo

book_age18+
252
FOLLOW
2.2K
READ
dark
family
badboy
mafia
blue collar
drama
bxg
mystery
cruel
seductive
villain
like
intro-logo
Blurb

Na máfia, promessas são feitas em sangue — e quebrá-las significa a morte.

Aurora Mancini sempre soube que sua vida não lhe pertencia. Como filha de um aliado da Cosa Nostra, ela foi criada para ser uma moeda de troca, uma peça num jogo mortal entre famílias poderosas. Quando seu pai trai o juramento feito ao Don, a punição é rápida e brutal: Aurora será entregue como pagamento... ao jovem e implacável Capo, Salvatore Vitale.

Salvatore cresceu à sombra da violência, moldado para liderar com punho de ferro. Ele não queria uma esposa. Muito menos uma garota mimada de uma linhagem manchada. Mas a promessa quebrada precisa ser corrigida — e agora, Aurora é dele para moldar, dominar... ou destruir.

Presos por uma aliança forçada, eles travam uma guerra de vontades onde o ódio se mistura com uma atração proibida e perigosa.

No mundo deles, amor é fraqueza.

Mas algumas promessas... são impossíveis de quebrar.

chap-preview
Free preview
Capítulo 1 – Entregue ao Capo
Aurora Mancini No submundo implacável da máfia, a palavra dada é lei, um pacto selado com sangue e honra sombria. Uma promessa não é mera formalidade, mas um juramento vinculativo com consequências eternas. Quebrá-la é assinar a própria sentença de morte, uma afronta imperdoável que clama por retaliação brutal. Cumprir uma promessa, por mais árdua ou perigosa que seja, é a própria essência da lealdade e do respeito dentro da organização criminosa. A vida de um mafioso pende por um fio tênue, onde a fidelidade à palavra empenhada é a única garantia de sobrevivência em meio a traições e vinganças implacáveis. A promessa ecoa como um decreto inquebrável: cumpra ou prepare-se para enfrentar a fúria da Cosa Nostra. Eu era o preço. A moeda de sangue. A filha de um homem fraco que ousou trair a Cosa Nostra. E por isso, fui entregue como se ainda vivêssemos no século XV — um acordo selado não com alianças, mas com sangue e silêncios. Chovia quando o carro parou diante dos portões da Villa Vitale. A água batia no vidro como se o próprio céu tentasse me alertar: não entre. Fuja. Mas eu não tinha mais para onde correr. Meu pai não teve coragem de me olhar. Apenas desceu do carro e abriu a porta com dedos trêmulos. — Anda, Aurora. Não me faça passar vergonha. Vergonha. Como se entregar a própria filha fosse um gesto de honra. Saí do carro com os saltos afundando na lama. Usava um vestido preto, simples, como se estivesse de luto. E de certa forma... eu estava. Luto por mim. Pela menina que acreditava que o amor do pai bastava para protegê-la de monstros. O portão se abriu com um rangido metálico. Dois homens armados esperavam. Sérios. Impassíveis. Como se receber uma garota como pagamento fosse rotina. — Senhorita Mancini — disse um deles, assentindo com a cabeça. — O Capo está à sua espera. Capo. Salvatore Vitale. O novo chefe da família mais temida da costa sul italiana. Criado no ferro e na violência. Respeitado por muitos, temido por todos. Eu só o conhecia de fotos: jovem, olhos de predador, sorriso que mais parecia uma ameaça. E agora ele seria meu... dono? Engoli em seco e entrei na casa. O cheiro era forte. Couro, madeira antiga, vinho caro e pólvora. Salvatore me esperava no alto da escada, de terno preto, sem gravata. As mangas arregaçadas revelavam braços marcados por tatuagens e cicatrizes — vestígios de um reinado construído com dor. Ele me olhou por um longo tempo. Depois, desceu lentamente os degraus, como um rei vindo receber um sacrifício. — Então... você é a promessa quebrada que me mandaram costurar com a alma. A voz dele era baixa, controlada, cortante. — Eu sou Aurora — respondi, tentando manter firme o que restava da minha dignidade. Ele se aproximou tanto que pude sentir sua respiração quente. Seus olhos escuros queimavam os meus, como se já soubesse tudo que eu escondia — os medos, as mágoas, as feridas. — Aurora — ele repetiu meu nome, quase num sussurro. — A partir de hoje... você será a minha punição favorita. E ali, debaixo daqueles olhos gelados e daquela boca c***l, eu entendi: Naquele mundo, ou você quebra... Ou aprende a ser tão fria quanto ele.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

O Lobo Quebrado

read
120.0K
bc

De natal um vizinho

read
13.7K
bc

Primeira da Classe

read
14.0K
bc

O início e o fim de uma seleção.

read
4.9K
bc

Amor Proibido

read
5.0K
bc

Sanguinem

read
4.2K
bc

Meu jogador

read
3.2K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook