Um prazer a porta ao Lado.

Há! Ele vai me pagar, ho se vai!

Incrédula!

Não acredito que esse cretino fez isso mesmo!

Olhei ao relógio e já era (23:49) e a p***a desse cara já estava a f***r.

Não havia gemidos, ou ele estava a fazer para me irritar ou ele estava a mandar a mulher ficar calada. Menos m*l nê? Irritada fui para cozinha revirando os olhos e preparei algo para comer, aproveitei e peguei o meu celular por momentos fiquei a olhar as redes sociais até que chegou uma Mensagem da Lua.

mensagem de Luana:

Ka, amanhã às 7:30 da manhã será sua entrevista o senhor Lúcio vai-te atender pessoalmente, faz o teu nome mulher beijos e boa noite!

Caralho ela é rápida!

Animada soltei gritinhos empolgados com sorrisos idiotas.

Terminei de comer e fui para o quarto preparei a minha roupa de amanhã com empolgação todos os meus cosméticos apostos.

Ao voltar para cama as batidas Não paravam na parede ou era a cabeça desta mulher, ou a cama rsrs.. Com o tempo aquilo estava-me irritando, deitei para dormir e fechei os olhos a merda das batidas eram altas chegava a estremecer a minha cama.

Apoiei o travesseiro nos ouvidos e gritei a abafar o som.

— há inferno!

Virei de pés para parede e dei três chutes ali.

— c*****o eu preciso dormir!

Não adiantou muito e ficou pior, a mulher Começou a gemer ainda mais alto.

— AHh isso!!

Há Não!

Dei mais chute e gritei ainda mais alto.

— p***a eu preciso dormir caramba!

Eu não sei o que ele fez, mas as batidas pararam de soar e não ouvir mais os gemidos dela, olhei Ao relógio e já era 3 horas da manhã esse cara só pode tomar Viagra não é possível!

Dormir poucas horas e acordei um caco e com um péssimo humor, fiz a minha higiene e vestiu-me mais respeitoso e social possível.

Uma calças social em tons cremes um terno no mesmo tom com botões e um decote sutil.

Cabelos devidamente lisos abaixo dos s***s uma maquiagem de olhos marcantes e tom de pele Claros.

men encarei no espelho com potencial e disse:

— está gata, gostosa e elegante, arrasa garota!

falei-me olhando ao espelho, dei um leve passada de dedos no cabelo e peguei a minha bolsa com os meus documentos. Em direção à porta para sair de casa passando na geladeira apenas para pegar uma maçã. Eu quase não tenho nada de comer odeio cozinhar e como fora diariamente praticamente só tenho básico aqui.

Abrir a porta para sair e dou de cara com uma mulher saindo do AP dele.

É para me irritar não era, esse velho estava era comendo de verdade.

virei trancando a minha porta, mas de relance vi ele olhar-me e beijar a garota.

— você vai-me ligar? — perguntou a mulher com um tom meloso

- Claro Sabrina... - respondeu com um sorriso cínico

— é Sara — Corrigiu a mulher.

Coitada ele nem o nome dela lembrou. Putz…

Acabei indo baixo que i****a…

 — Babaca - Sussurrei

revirei os olhos e ela logo saiu, após a porta devidamente trancada girei meus calcanhares a sair também, mas ela não segurou o elevador e tive que ficar a esperar…

O i****a se aproxima e se encosta na parede ao lado do elevador, acabo a bufar e revirando os olhos se quero olhei, mas ele encara-me com uma xícara de café na mão.

Não uso nem olhar, mas o seu peito está exposto e ele usa apenas uma causa cinza moletom que deve marcar todo o seu corpo.

Droga! Que tentação do capeta!

A sua voz rouca faz estremecer o meu corpo.

— me chamou de babaca?

o elevador já estava no quarto andar e olhei sem paciência

— quer que eu chame de novo? Vejo que tem ouvido aguçado! - debochei com um sorriso malicioso.

— tenho muitas coisas aguçada garota rebelde...

respirei fundo virando o olhar e esse elevador que não chega! — praguejei.

 — está de mau-humor? Dizem por aí que isso é falta de sexo!

Aff desgramado!

O seu tom de deboche dá-me nos nervos.

— Não se preocupe, é hoje o meu estresse vai para os ares, trarei um bonzinho gostoso e te farei escutar tudo! igual você fez ontem!

— não fiz nada, ela que era escandalosa igual a você, mass ao contrário de você ela não fingiu! -Debochou.

Filho de uma mãe!

- olha aqui você se acha mesmo né? Qual a certeza tem que eu finjo?

Lógico, não iria mostrar-lhe meu descontentamento com os caras que não sabem dar um prazer a uma mulher... por isso ponho para correr logo cedo nenhum sabe-me satisfazer.

- eu conheço um gemido real de prazer e alucinação.. - respondeu convencido.

Esse cara é doido! só pode e isso está-me deixando nervosa. e pior doida de curiosidade.

Olha novamente nervosa para numeração do elevador trancando as pernas e sentindo formigamento ali, ele olha-me e logo direciona o seu olhar para a numeração.

Uma aproximação perigosa de dois passos na minha direção é o suficiente para estar a minha frente, um olhei firme trancando a mandíbula e fixando o olhar no dele.

 — se afaste!

— eu sei que você sente essa atração, não n**a!

— Você é doido! - Neguei.

Atenção chegava a ser palpável a minha respiração trancada entregava a minha excitação.

A a sua mão alisa a minha cintura e prenso a bolsa ainda mais nos meus braços nervosa para c****e.

sua mão boba desliza por minha b***a.

— está doida para me sentir não está? — Mordeu os seus lábios me fazendo encarar ainda mais de boca seca.

— Toca! Pode tocar..

Que filho da mãe! O pior é que aquele corpo estava-me deixando doida e aquele ver perfeito indo ao caminho do prazer…. a minha mente viagem, deve ser enorme!

Será que ele passa mesmo a noite toda fodendo?

ou será que em algum momento brocha? aí caramba! o que estou a pensar.

Parecendo Uma tarada que só pensa nisso.

Merda, irei ter que trocar a calcinha.

— desgruda a sua mão de mim o seu tarado! Você acabou de tocar naquela mulher! - Afirmei mais nervosa pela tenção.

— ela saiu satisfeita... — debochou.

— Credo cara isso chega a ser nojento! - o afastei com um leve empurrão.

Pela graça Divina o elevador chegou, com um pouco depressa corri para dentro do elevador e ele me olhou com um sorriso ladino, perverso tocando aquela barba perfeita.

- tenha um bom dia atrevida! Respondeu.

— Velho babão! — zombei.

fiz seu olhar escurecer e ele negou com a cabeça as portas fecharam-se e vi aquela beldade e sumir do meu ponto de visão.

Soltei o ar preso e pesado-me escorando no espelho do elevador..

— Caramba!. Que calor!

Me abanei, mas tinha absoluta certeza, estava numa armadilha…. E o meu corpo inteiro parecia querer mais..

Muito mais!

olhei-me no espelho e estava vermelha, como pode? ele deixou-me assim Só com palavras…

preciso-me recompor tenho que conquistar o meu trabalho!

É como lua disse, preciso fazer o meu nome e farei pode apostar!

Ou não me chamo Karina!