Capítulo 43.

2102 Words
Terror narrando Tô sentado na mesa da sala, com o caderno de contabilidade aberto, e a p***a tá pior do que eu pensava. Tem n**o me devendo desde o mês passado, biqueira que tá com lucro quase zerado e estoque de material m*l contabilizado. Pra completar, recebo mensagem dos menor dizendo que ontem à noite rolou invasão no limite com os rivais. Dois deles conseguiram fugir, mas deixaram pra trás arma e droga. Quem tá rodando na contenção que não percebeu esses arrombados? Só pode tá de brincadeira comigo. Rádio On Pego o rádio, a paciência já indo pro saco, e aperto o botão, a voz saindo mais alta do que deveria. Terror: Renan, cadê tu, c*****o? Aparece nessa p***a antes que eu vá aí te buscar! — solto, batendo com a caneta na mesa, o som seco ecoando na sala. O rádio demora pra responder, e isso só piora meu humor. Fico olhando pra porta como se ele fosse aparecer num passe de mágica, mas só vem o silêncio. Seguro o botão de novo, minha voz agora mais fria. Terror: Renan, p***a! Se tu não responder agora, eu mesmo vou atrás de tu.— solto, já me levantando da cadeira, nervoso. Finalmente o rádio dá sinal de vida. Renan: Tô na boca do Paredão, resolvendo umas pendências aqui. Fala comigo, chefia. — Ele responde com aquela voz de quem acha que tá tudo tranquilo. Terror: Pendências, Renan? Eu tenho uma pilha de pendência aqui no caderno e um bando de cuzão me devendo, tu tá me tirando pra otario nessa p***a? Tá achando que tá trabalhando na p***a de um banco? Biqueira com lucro baixo, moleque vacilando na contenção. Tá de s*******m comigo, parceiro? — minha voz sai cortante, sem espaço pra resposta mole. Renan: Chefia, calma aí. Eu tô vendo isso também. Já tô organizando os menor pra reforçar a segurança na área. Sobre os devedores, vou passar nas biqueira ainda hoje pra pegar o balanço. — Ele tenta, mas o tom dele me irrita mais ainda. Parece que tá tentando me enrolar. Terror: Organizando os menor? Passando nas biqueira? Tu tinha que ter feito isso ontem, vacilão! Quando foi que te paguei pra ser babá de otario? — grito, chutando a cadeira pra longe. — Quero saber é de resultado, Renan, não de desculpa! Ou tu bota essa merda no eixo, ou eu boto outro no teu lugar e te jogo pra vender sacolé na praia. Tá ouvindo? Silêncio no rádio. Essa p***a de silêncio sempre me deixa mais puto. Seguro o botão de novo. Terror: Responde, c*****o! Não tô ouvindo tu abrir a boca. É surdez ou burrice agora? Renan: Não, chefia, tá tranquilo. Vou resolver essa p***a hoje ainda.Te garanto. — Ele responde rápido, a voz mais firme agora, porque sabe que a linha ta no seu pescoço. Terror: É bom mesmo, parceiro. Porque se eu tiver que resolver no teu lugar, vai ter n**o indo pro saco e tu vai junto pra carregar, o****o. Agora desliga essa p***a e mete o pé. Quero relatório amanhã cedo. — desligo o rádio na mesma hora, sem dar espaço pra mais enrolação. Rádio Off Me jogo de volta na cadeira, acendo um baseado e puxo a fumaça com força. Olho pro caderno de novo, mas a cabeça já tá fritando. Se não fosse por esses vacilões, a p***a toda já tava fluindo como sempre. Faço uma anotação rápida no caderno. Mais amanhã vou atrás desses devedores pessoalmente. Se o Renan não desenrolar, eu desenrolo do meu jeito. L7 entra falando alto, balançando os braços e segurando o baseado aceso, já exalando aquele cheiro forte de erva pelo ambiente. L7: Firmeza, patrão? — Ele fala com aquele jeito espalhafatoso, se aproximando da mesa e esticando a mão pra fazer o toque. Deixo ele no vácuo, só olho pra cara dele, firme, enquanto dou uma tragada no baseado e solto a fumaça devagar, sem desviar o olhar. Terror: Tá com a mão enfiada no cu, filha da p**a? — disparo, o tom seco e direto. — Volta nessa p***a e entra direito, c*****o. Aqui não é a casa da tua mãe, não, otario! Ele para na hora, o sorriso no rosto some, e dá uns passos pra trás, coçando a nuca sem graça. L7: Foi m*l, chefia. Relaxa, ta de boa. — Ele responde, mas o tom dele já não tem a mesma confiança. Terror: De boa, o c*****o! — levanto da cadeira, apontando o dedo pra ele. — Se tu quer respeito aqui dentro, aprende a entrar direito, p***a. Senão eu te tiro da minha sala na bicuda. — Ele levanta as mãos, recuando um pouco, e eu me sento de novo, balançando a cabeça. L7: Tranquilo, tranquilo. Foi m*l, chefe. — Ele sai da sala, sem graça, e ouço ele batendo na porta de leve. Terror: Entra logo nessa p***a, L7! — grito, já meio puto, batendo o lápis na mesa. Ele entra de novo, dessa vez devagar, com a mão no peito como se estivesse pedindo desculpa formalmente. L7: Licença aí, chefe. Agora tá certo, né? — fala, com um sorriso sem graça, tentando descontrair. Cruzo os braços, encostando na cadeira, e dou aquele olhar de quem já perdeu a paciência. Terror: Melhorou. Agora senta aí e fala logo qual foi a merda dessa vez. — aponto com a cabeça pra cadeira. L7: É que eu trouxe a patricinha, ela tá lá fora dentro do carro. Terror: p**a que pariu, L7! Até esqueci dessa p***a! Esqueci esse c*****o! — solto o ar, já puto, passando a mão no rosto. — Que merda, mano! L7: Faço o que com ela, chefe? — pergunta, coçando a nuca, já rindo do meu surto. Terror: Leva pro barraco de sempre. Fala pra esperar lá que já vou. — respondo, respirando fundo pra não perder mais a paciência. L7: Já é, patrão. — Ele confirma, mas dá pra ver que tá segurando a risada. Terror: p**a que pariu, parceiro, cê tá maluco. Agora ter que aguentar essa p***a de "lindo" o dia todo é pra se fuder mesmo. — reclamo, revirando os olhos e já pensando na marra da Laís. L7 faz um gesto com a cabeça, segurando o riso, e sai da sala rindo alto, deixando a porta aberta. Olho pro celular e desbloqueio, indo direto no w******p. Abro o contato dela e mando uma mensagem, sem nem pensar muito. Mensagem Terror: Ainda tem bolo lá em casa, se quiser levo aí pra tu. — junto uns emojis de foguinho, coração e diabinho, pra dar aquele tom meio sacana. Jogo o celular na mesa com força, tentando não dar moral pra minha ansiedade, e volto a mexer nos papéis. Só que o som da notificação me corta no meio de uma conta. Olho de canto e vejo que ela respondeu rápido demais. Manu: Tem bolo aqui, obrigada. – manda junto com um emoji de risos. Mensagem Saio da conversa, desligo a tela do celular e enfio no bolso da bermuda. Terror: Nem queria mesmo, fia. – murmuro, soltando uma risada de canto enquanto me levanto, ajeitando a Glock na cintura antes de sair da boca. A mensagem dela parece simples, mas me deixa encucado. Com quem ela tava falando? Caminho até o carro, olho pro celular de novo, mas decido não responder. Melhor assim, não dar mais trela. Estaciono na frente do barraco, aquele mesmo que fica num beco mais afastado do morro. É aqui que eu trago qualquer mina que eu tô a fim de comer. Longe dos olhares dos Zé povinho que não têm nada pra fazer além de cuidar da minha vida. Esse lugar é perfeito: discreto, ninguém enche o saco, e todo mundo sabe que aqui é área minha. Saio do carro, dando uma olhada rápida ao redor. Dois vapores param no início do beco, cada um no seu posto, atento a qualquer movimentação. Um terceiro tá encostado do outro lado da rua, em frente ao barraco, me esperando com o olhar fixo. Passo a mão no cordão de ouro no pescoço e sigo em direção à entrada do barraco. Abro a porta, a Laís tá sentada no sofá, mexendo no celular, pernas cruzadas, um salto dourado e um vestido curto, veio afim de roubar a cena. Ela levanta o olhar quando me vê, ajeitando o cabelo com aquele ar de metida que só ela sabe fazer. Terror: Tá confortável aí, madame? — solto, fechando a porta atrás de mim e jogando as chaves do carro na mesinha de centro. Laís: Tava quase dormindo já, demorou, hein? — Ela rebate, levantando do sofá e colocando o celular na bolsa. Terror: Demorei nada, pô. É que eu não tenho paizinho pra me bancar, quem faz meus corres sou eu — falo, chegando devagar, o olhar arrastando nela de cima a baixo. Seguro a mão dela, puxando com firmeza. — Tá gostosa pra c*****o, hein. — Pego na mão dela fazendo ela dar uma voltinha, a b***a marcando no vestido justo. Laís: Para, Terror! — Ela diz com um sorriso meio tímido, mas já sei que tá gostando da atenção. Terror: Para nada. Tu sabe que eu falo a real. — Solto a mão dela, encostando na mesa com aquele sorriso sacana no canto da boca. Laís: E aí, o que a gente vai fazer? — Ela pergunta, meio provocante. Terror: Tu acha que eu vim aqui pra jogar baralho contigo, p***a? — retruco, pegando ela pela cintura e puxando pra perto Ela ri baixo, mas sinto que a intenção dela é outra. Não é só vir aqui me dar. Mas isso aí é problema dela. Eu sei o que eu quero, e isso sempre foi claro. Solto a cintura dela por um instante e vou até a geladeira, pego duas latinhas de cerveja e volto jogando uma pra ela. Laís: Eu sei que não. Terror: Então não faz pergunta estúpida. — solto, seco, dando um gole na minha latinha, sem paciência pra essas paranoias dela. Laís: É que você me convidou pra sair e eu pensei... — começa a falar, mas já corto antes que ela comece a viajar. Terror: Não é programa de casal essa p***a. Tu vai comigo lá na resenha, mas quero postura tua. — encaro firme, apontando a latinha pra ela. — Se eu te pegar dando ideia pra outro macho, tu sabe o esculacho que vai tomar. Ela concorda sorrindo, meio sem graça. Não é que eu tenha ciúme dela, longe disso. Por mim, ela pode dar pra quem quiser, tô pouco me fudendo. Mas, a partir do momento que tá andando do meu lado, vai ter que ter postura. Não vou levar nome de o****o nessa p***a, não. Ela dá um passo pra frente, com aquele sorriso no rosto, me cercando com as mãos pelo pescoço. Me encara com os olhos cheios de t***o. Laís: Eu tava com saudades! lindo — solta, com a voz baixa, quase um sussurro, enquanto puxa meu rosto pra mais perto. Terror: De mim ou do meu p*u? Laís: Dos dois, lindo. — ela solta, rindo safada. Seguro na cintura dela com força, meus dedos afundando no tecido justo do vestido. Ela solta um suspiro. Puxo ela de uma vez, colando nossas bocas. Não tem espaço pra delicadeza aqui. Ela geme baixinho, agarrando meu cabelo e pressionando o corpo contra o meu. Minha mão desce pra apertar sua b***a. O gosto do gloss dela se mistura com o gosto do meu beck. Dou uma mordida de leve no lábio dela, arrancando um sorriso malicioso. A respiração dela tá acelerada, mas ela não recua. Terror: Para com essa p***a de lindo, c*****o! — murmuro contra os lábios dela, minha voz baixa, rouca, enquanto deslizo a mão pela cintura dela, puxando mais pra perto. Laís: Tá bom, gostoso. — ela sussurra de volta, o sorriso safado ainda no rosto, antes de morder meu lábio de leve. Caminho com ela até o quarto, a mão firme na cintura dela, guiando cada passo. Assim que chegamos, jogo ela na cama. O colchão afunda com o impacto, e ela solta uma risada safada, olhando pra mim enquanto morde o lábio. Me afasto o suficiente pra abrir a gaveta ao lado da cama. Pego o preservativo, rasgando o pacote com os dentes, sem tirar o olhar dela. Laís: Sempre preparado, hein? — provoca, se apoiando nos cotovelos enquanto me observa, aquele brilho malicioso no olhar. Terror: Prevenido. Bandido pode ser doido, mas não é burro. — respondo, ficando em pé e puxando ela pelo cabelo — Mama essa p***a — Falo abaixando as calças..
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