A partir daquele dia, John começou a aparecer com mais frequência em casa. O olhar predador dele, os toques disfarçados sempre que meus pais não estavam por perto… tudo isso me fazia sentir presa em uma rede de desejo e raiva. Eu queria mais, mas odiava o poder que ele exercia sobre mim.
Nossos encontros, escondidos pela rotina da casa, se tornavam mais intensos. Momentos roubados no corredor, seus lábios colados nos meus quando ninguém estava vendo, o calor de seu corpo pressionado contra o meu em quartos fechados. Cada toque, cada palavra sussurrada, me levava mais fundo naquele abismo.
Mas havia algo mais que crescia dentro de mim, algo que eu não sabia como controlar: o ciúme.
O pior foi durante um dos jantares de família, como tantos outros. Sentada à mesa com meus pais e John, o r
