Relembrando

1697 Words
Desde da infância Clarice vem apresentando problemas a rejeição das pessoas ao seu redor, fez com que entrasse em crise pela primeira vez ais 15 anos. A ansiedade tomou conta, fazendo que desse entrada num Hospital próximo à escola que estudava. A diretora com os professores a socorreram, em seguida entraram em contado com a sua família, mas por incrível que pareça ninguém apareceu. Joana sua professora compadeceu-se e assumiu a responsabilidade pela menina que estava numa cama de hospital desacordada. A diretoria por si achou isso, um absurdo, pois quem deveria dar a assistência a essa menina são seus pais, mas com decorrência dos fatos eles não estar presente só devo aceitar mesmo contrariada. Clarice passou dois meses na casa de Joana até se recuperar e voltar para casa, mesmo sabendo que não era bem-vinda de alguma, forma era a coisa certa se fazer naquele momento. Arrumava as suas coisas, quando Joana disse: - a minha menina realmente quer voltar para aquele lugar? - Eu não tenho escolha, eles ameaçaram-nos lembra caso, não voltasse. - Mas, Clarice você só está desse jeito por causa dele, vai acabar regredindo ao tratamento. - Eu sei, agora não posso fazer nada, não posso fazer nada, o meu pai foi categórico quanto falou para voltar, ele iria procurar a justiça, acredite o meu pai é um homem de palavra, ela não entendia porque o seu pai tratava Joana dela forma - Entendo o seu medo, mas estou disposta a luta para lhe ver bem és tão nova, possui um coração que não cabe no peito, não merece passar por isso. Ali Clarice pensou e repensou tentando achar uma solução para os problemas, mas não havia nenhuma resposta, teria que voltar a casa que agora percebeu ser seu refúgio e, na verdade, seria sua prisão. Foi aí que nasceu uma mulher amedrontada e insegura, o seu pai era um amor de pessoa, mas sua mãe a odiava e nem sabia o motivo de tanto ódio. Chegando em casa viu a casa, parecia que tinha passado um furacão de tanta bagunça, a sua mãe sentada no sofá com uma garrafa de whisky na mesa e um copo na mão. O seu pai não estava em casa, foi trabalhar a sua família não tinha muito dinheiro, mas tinha o seu próprio negócio, uma loja de conveniência. A sua mãe ao vê- lá m, disse que era para arrumar aquela bagunça antes que o seu pai chegasse, era para isso que a sua mãe queria que voltasse ela fica a beber. Que Clarice não sabia que os seus pais estavam se separando, após arrumar tudo começando pela cozinha e terminando nos quartos, estava no quarto dos seus pais quando achou os documentos do divórcio. Entrou em choque ao saber que os seus pais não estavam, mas se entendendo, - a culpa disse é sua - uma voz ecoou atrás de Clarice a fazendo paralisar ao olhar em direção da voz viu a sua mãe. - Eu não fiz nada, por que está a falar isso? - É aí que você se engana, o seu pai me pediu o divórcio, depois que você foi morar com a vagabunda da sua professora, que inclusive é amante do seu pai. - Não! Não sou culpada de nada, já chega de você colocar culpadas coisa de más que lhe acontece, assuma os seus erros. Deixando a sua mãe para trás sem reação ao que ela havia falado, pois nunca se comportou assim. Foi atrás de Clarice para tirar satisfações e deu de cara com o seu filho mais velho que não concordava o tipo de tratamento que a sua mãe dava-lhe. - Mãe para de atormenta- lá, não tem culpa dos seus problemas por favor deixe em paz. Eu sei o seu segredo e juro que vou contat tudo para o papai. - Você não faria isso, és meu filho favorito por favor - Mãe a senhora as vezes é tão mesquinha, acha mesmo que vou cair nesse papinho desde que ela teve aquela crise, eu mudei não sou, mas o mesmo percebe que estamos a fazer com ela não tem nada a ver com o seu passado. — Mãe por favor eu o seu filho favorito está praticamente implorando, para que der uma basta, a minha irmã está a sofrer coloca isso nessa a sua cabeça dura. Assim o irmão de Clarice saiu sem dar a hipótese dela fala alguma coisa, se passaram um ano e a rotina de Clarice continuava a mesma, ela não conseguia entender o porquê? Que a sua progenitora a tratasse dessa forma. Até que um dia seu pai, resolveu falar tufo explodindo após mais una briga; - Já chega Débora, não aguento mais as suas mesquinharia e com tudo que Clarice faz dentro dessa casa cansei - Se você pensa que o seu segredo está guardado não está eu já sei de tudo e não para com isso vou denunciar- lá. - O que você está a dizer papai? - Jonas por favor pare com isso, não sei o que você está a falar. - Não se faça de tonta! Já sei de tudo e esperei pacientemente para falasse comigo dei-te várias oportunidades para ser sincera e verdadeira conosco. - Não sei o que está a falar - PARA! PARA! - gritou Jonas - diga que você tomou o lugar da sua irmã gémeas após ela sofrer aquele acidente que tenho as minhas dúvidas que foi realmente acidente. - o silêncio pairava. - Joana era ela, a mulher daquela noite a formatura, não foi você, o acidente perto da escola após o baile foi de propósito, a sua tia Clarice armou tudo para ficar comigo achando que eu fosse igual o meu irmão caçula ele sim assumiu os negócios família fez multiplicar, coisa que eu não faria sempre fiz tudo para ter o meu próprio negócio sem precisar disso pai para isso. - Naquela noite nós dois, tra*mos e você Clarice foi concebida, após o acidente a sua mãe ficou numa cadeira de rodas durante a gestação toda, após o seu nascimento a sua mãe foi tranca fiada em várias clínicas de reabilitação com um falso diagnóstico de esquizofrenia, durante esse tempo eu achava que Débora fosse a Joana que hoje ela é sua professora, ela conseguiu fugir da clínica teve que fazer mudanças estéticas para que não fosse reconhecida. - Toda a minha vida vivi um inferno com você, eu não te amo e nunca te amei, mas sim a sua irmã ela, sim, merece todo o meu amor. - Pai, que você está a falar não compreendo. - É simples garota o seu pai está surtam do não faço a mínima ideia do que está a falar. - Não se faça de dissimulada, eu já sei de tudo e tenho provas para te colocar na cadeira por falsidade ideológica. - Quero o divórcio, se prepare para sair da minha casa, não somos obrigados a viver com você estou-te de dando uma oportunidade de ir embora e não ir para cadeia como você deveria estar. - Arrume as suas coisas e some da minha frente. Clarice ouvia tudo antagónica sem reação nenhuma, tenta assimilar o que aconteceu aqui. - Me desculpe filha, mas não estava os meus aguentando. - Sem problema pai, eu só preciso digerir tudo isso depois conversamos com calma só preciso de ficar sozinha. - Pai - a voz de Júnior ecoou- Eu também já sabia-me desculpe por não falar antes, mas eu quis o mesmo que o senhor, que ela se confessar, o que não aconteceu. - Ela continuou, com as mentiras isso é muito grave, ela é uma dissimulada precisa de tratamento, queria entender porque fez isso!? - Eu nunca, filho, cheguei conhecer Débora, vê-la pessoalmente, então nunca soube diferenciar, mas ouvia que as amigas da Joana falava, que ela era podre por dentro e fora. - Agora sei que é verdade, eu arrependo-me de ter obrigado irmã a voltar para esta casa, mesmo sabendo de tudo, mas não tinha nenhuma prova, mas agora tem. - Imagino para o senhor o quão difícil está a ser você achava que estava com a mulher da sua vida e não estava de verdade, a Munique me apresentou os pais dela pai estávamos sério eu amo-a. - Que bom meu filho, ela é uma boa moça batalhadora e guerreira aguenta tudo, mesmo com a mãe numa cadeira de rodas e o irmão Autista não é fácil. - Sim, estou a pensar em ir morar com ela pai, eu não tenho, mas nada aqui. - Isso o meu filho, tens o meu apoio sempre. Enquanto isso Clarice estava no seu quarto, quando Débora entrou bruscamente a arrancando da cama falando que não era para ela existir, não merecia viver após ter sacrificado a sua juventude em prol de uma vida de luxo como sempre sonhou, sempre fez de tudo para que Jonas assumisse o seu lugar no negócio da família. Ali mesmo começou a espancar Clarice, que a empurrou da sacada fazendo com caísse, lá debaixo o seu pai e irmão escutaram os gritos, sendo tarde Clarice estava ensanguentada no chão de uma altura de três metros. O seu pai gritou, mas foi em vão. Júnior ligava para polícia e ambulância, enquanto o seu pai segurava Débora, para não fugisse desta vez ela passou de todos os limites. Após o desastre a vida de Clarice mudou completamente, até hoje não se lembra da sua infância, como se tivesse renascido após acordar um ano depois do seu coma. As mudanças não foram só ela, sim, o seu pai foi morar com a sua mãe biológica, o seu verdadeiro amor, o seu irmão havia se casado Após receber alta conheceu Leandro e casou-se cedo, dali foi novamente de apagando. Débora foi presa, e julgada por todos os seus crimes, como no Brasil não existe prisão perpetuar, pegou 30 anos prisão em regime fechado. Ela havia cavado a própria cova. Mas como a justiça sempre dar oportunidade para aquele que se comportam saem da prisão por bom comportamento, assim após 15 anos ela saiu da cadeia e foi infernizar a vida de Clarice.
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