KAIO MAVERICK
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Eu não sei que hora era quando subi para o meu quarto, mas cada segundo daquele momento ficou gravado. Deitei na cama e tentei me convencer a dormir, mas a insônia me consumia. A lembrança dela, a voz firme, o modo como me ordenava sem hesitar, tudo isso me consumia. Eu estava um pouco embriagado, não o suficiente para apagar, mas o bastante para que meus desejos ficassem à flor da pele.
Eu não conseguia tirar a imagem dela da cabeça, e meu corpo reagia a cada lembrança. Não era possível apagar a luz e fingir que nada havia acontecido. O desejo que me tomava não dava espaço para dúvidas, só para impulso. Levantei abruptamente, com o coração disparado, o estômago revirando, misturado entre t***o e ansiedade.
Silencioso, abri a porta do meu quarto. O corredor estava quieto, mas meu coração parecia fazer barulho. Caminhei até a sala, passando pelo escritório, onde as câmeras de segurança estavam ligadas. Olhei para a tela e lá estava ela, na cozinha, iluminada pela luz suave. Um aperto no peito me tomou, a necessidade se tornando mais forte que qualquer receio ou culpa. Ela estava ali, sob meu olhar, à minha disposição.
Fui até a cozinha sem hesitar. Quando entrei, ela percebeu minha presença imediatamente, parando o que fazia, tensa.
— Kaio... — Sua voz estava carregada de surpresa e uma atração nervosa.
Eu não disse nada. Apenas me aproximei, toquei sua cintura e a levantei com cuidado, mas sem hesitar. Quando a sentei na bancada, meu corpo reagiu instantaneamente ao calor dela. O toque das suas mãos nos meus ombros me enlouqueceu.
— Só diga que não quer, e eu paro agora mesmo. — Minha voz saiu rouca, quase como um sussurro, enquanto me aproximava, entrando entre suas pernas, para que ela sentisse o que eu sentia.
Ela tentou falar, mas as palavras pareciam se perder. Sua respiração ficou pesada, o peito subindo e descendo. Eu podia ver o desejo se acendendo nela, e aquilo só me aprofundou mais na vontade de tê-la.
Não havia mais ninguém ali, apenas nós dois, e o mundo parecia ter desaparecido. Minhas mãos percorriam suas coxas, sentindo a pele arrepiada. O prazer se intensificava, e eu sabia que não havia como voltar atrás.
— Fala que não quer e eu paro. — Repeti, minha testa encostada na dela. Mas ela não disse nada. Pelo contrário, o corpo dela tremia contra o meu, dizendo tudo o que eu precisava saber.
A cada segundo, o desejo crescia. Eu não conseguia mais ver nada além dela, em mim. O mundo se resumia àquele momento, e a culpa e o medo ficaram para depois.
— Eu não sei se devo... Você está... louco. — Ela sussurrou, a voz embargada de desejo.
Sim, eu estava louco. Louco por ela, por tudo o que essa obsessão estava se tornando. E sabia que, quando a madrugada terminasse, não teria mais volta. Eu estava me entregando completamente, sem saber onde isso me levaria. Tudo o que eu sabia era que, naquele momento, só existia ela.
Ouvir ela murmurar, sem força, a voz embargada de vontade, me deixou ainda mais insano.
“Louco” era uma definição suave pra mim naquele momento. Porque, depois daquela madrugada, eu sabia que não teria mais paz.
Aquela mulher já não era só um desejo passageiro; eu estava me enredando num tipo de paixão que não me daria folga. E eu nem sabia onde isso ia dar, só sentia que precisava mergulhar cada vez mais fundo. Porque eu queimava!
Queimava a todo instante por ela, louco, alucinado, inconsistente e faminto.
Fechei os olhos de novo, me entregando à sensação de ter ela ali. O sangue corria quente, o coração batia a mil, e meu corpo inteiro latejava em busca de mais contato.
O resto do mundo? Sumiu.
A única coisa que importava era aquela cena: eu, ela, a bancada da cozinha e o calor que fluía entre nós dois, prestes a explodir.
Eu sabia que, a partir dali, não conseguiria mais pensar em outra coisa. No fundo, eu também sabia que, quando a madrugada virasse dia, a culpa bateria pesado. Mas, naqueles segundos de pura loucura e desejo, eu me deixei levar sem pensar em amanhã, só existia o agora, e ela.
Deslizei minha mão sobre aquele tecido macio o erguendo ainda mais. Eu queria que ela cedesse, queria deixá-la louca, tão alucinada quanto estava, sem espaço pra resistência, pra recusa.
— Eu quero você, agora.
afirmei no seu ouvido, rouco, cheio de t***o.
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ISABELLA ROTH
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Não sei dizer se o que mexia mais comigo era o som abafado do nosso silêncio na cozinha ou o jeito como eu sentia cada terminação nervosa do meu corpo acender. Tudo parecia mais intenso do que jamais imaginei. Meu coração ainda batia forte por causa do susto de ver Kaio chegando sem aviso, mas agora o que dominava meu peito era um desejo pulsante que parecia me conduzir sem freio.
Ele me ergueu e me sentou na bancada como se eu não pesasse nada. Foi tão rápido que nem tive tempo de raciocinar direito, só de sentir.
Aí meu deus, ele estava tão duro.
De cima, os olhos dele me encaravam com uma intensidade que parecia enfeitiçar cada parte de mim. Aqueles olhos escuros, cheios de maldade. Minha respiração ficou pesada, eu tentava organizar os pensamentos, mas eles se embaralhavam conforme ele se aproximava, firme, decidido.
O cheiro dele me embriagava, a camisa aberta e a maneira como as mãos grandes apertaram minha cintura… Tudo conspirava pra me tirar do eixo. Eu lutei pra pensar nas crianças, no perigo de sermos vistos e pior, de repetir os mesmos erros.
A cozinha era o pior lugar possível pra dar vazão a tudo que vínhamos reprimindo. Mas o simples fato de pensar que a qualquer momento um passo pequeno poderia ecoar no corredor me deixava um tanto paralisada, ao mesmo tempo, eu não queria recuar.
— Kaio, as crianças… — tentei argumentar, tentando recobrar um pouco de sanidade, mas minha voz saiu embargada de desejo. Eu senti meu rosto esquentar, ao mesmo tempo em que meu corpo inteiro se curvava em direção a ele, pedindo mais contato.
— Aqui é só o começo — ele sussurrou, encostando a testa na minha e deslizando as mãos pelas minhas coxas, devagar, como se quisesse sentir cada centímetro da minha pele.
A frase dele me fez arrepiar inteira. Eu sabia que era loucura; tudo ali gritava “perigo”. Mas, quando fechei os olhos, só conseguia imaginar as mãos dele explorando meu corpo, a boca roçando meu pescoço, as pernas bambas de tanta vontade. Eu me agarrei aos ombros dele, buscando uma âncora que, na verdade, só me afundava mais nesse oceano de tensão.
Suas mãos me puxaram pra mais perto, sua boca se colidindo com a minha em um beijo apaixonado. Sua língua explorou minha boca, dançando com a minha em um ritmo sensual.
Me agarrei a ele, sentindo seu corpo quente contra o meu. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, sendo levada pra frente, alcançando os botões do meu pijama os abrindo.
— Kaio... — sussurrei, meu corpo arrepiando de desejo.
—Shh...— respondeu ele, sua boca roçando meu pescoço. — Eu não vou deixar você ir embora."
Seu beijo se tornou mais intenso, sua língua explorando minha boca com mais profundidade. Eu senti meu corpo derreter em seus braços, meu desejo por ele crescendo a cada segundo.
ele me moveu pra fora da bancada, seus beijos me deixando louca, sentir suas mãos deslizar meu short, meu coração disparou em vergonha. Fechei os olhos focando somente na sensação dos seus lábios em minha pele, chupando deliciosamente cada parte que tocava. senti seu dedo deslizar pelo meio das minhas pernas, tocando minha i********e molhada, meu corpo deu um leve tremer com a sensação, ele me levantou novamente, me sentando na bancada da cozinha. Suas mãos deslizaram pelas minhas pernas, alcançando as abrindo e puxando-me para perto.
Seu corpo afastou parcialmente do meu, sentir falta do seu calor e abrir os olhos, ele estava se despindo em minha frente, aquele corpo delicioso sendo exposto pra mim.
Sua mão removeu o cinto da calça tão sensualmente que me fez pulsar, puxei seus ombros, trazendo seu corpo pra mim novamente.
Senti seu corpo quente contra o meu, seu desejo por mim evidente. Ele me beijou novamente, sua língua explorando minha boca com mais intensidade.
— Kaio, por favor...— sussurrei, meu corpo arrepiando de desejo.
— O que você quer? —perguntou ele, sua voz rouca de paixão.
Eu não respondi. Em vez disso, eu o puxei para perto, nossos corpos se colidindo, sentindo sua ereção tão petrificada em minha barriga.
Não tinha mais volta... eu perdi o controle e tudo que queria era me jogar daquele precipício proibido e errado de novo.
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